ASTRONOMIA SEM TELESCÓPIOS OU ASTRONOMIA E A GEOLOGIA

O título deste trabalho, baseia-se no fato simples de que a Terra é um astro como outro qualquer dos que podem ser vistos pela noite com a ajuda dos telescópios. Apenas que ela, a Terra, está ao nosso alcance imediato e podemos estudá-la diretamente, e a partir disso, deduzir o que se passa no Universo.

Para estudar o Universo temos o problema das distancias, o qual não será resolvido nunca, devido a impossibilidade de resolvê-lo. Essas distancias são fixas e muito grandes, e por isso temos de construir aparelhos muito caros e que não resolvem o problema. As fortunas que têm sido gastas nas raras tentativas frustradas de viajar pelo espaço são conhecidas, e isso sim, poderiam ser usadas para resolver muitos problemas aqui mesmo na Terra. 

A Astronomia e seus maravilhosos telescópios, volantes (Hubble space telescope)  ou estacionários  Observatório Paranal), técnica,  ciência, e muito dinheiro, não tem conseguido muita coisa, fora de olhar um pouco mais longe do que seus precedentes.

Nosso assunto deste documento anunciado no título pode soar estranho à alguns pessoas da área científica, mas vamos demonstrar que é possível fazê-lo, isto é, estudar Astronomia conhecendo Geologia é uma boa possibilidade como vamos mostrar. 

Na Astronomia, os aparelhos conferem precisão às informações, porém ela (a precisão) é desnecessária nos estudos geológicos ou astronômicos.

A história do planeta Terra, sob o ponto de vista energético, é semelhante à de todos os corpo visíveis e invisíveis do Universo, incluindo o Sol. É a conclusão, dito acima, que se chega ao estudar a  estratigrafia da Terra, tendo a formação geológica como unidade de sedimentação e mapeamento.

O astro central do nosso sistema, o Sol, devido a sua massa descomunal, permanece até hoje, e continuará da mesma forma e maneira, para sempre: uma esfera de pura energia a brilhar. Assim é o Sol e assim são todas as estrelas visíveis em um céu noturno.  Nenhum dos elementos químicos conhecidos aqui na Terra existe no Sol,  ou  em qualquer outra estrela do firmamento, muito menos garantindo sua luminosidade, seu brilho e potência. É a gravidade, atuante sobre a massa do Sol e de todas as estrelas, que provoca o seu funcionamento como observado da Terra. Este mesmo fenômeno é o responsável pelo céu que vemos durante a noite. As estrelas que divisamos no céu noturno são astros com o manto da sua massa exposto à superfície, porque aquele corpo tem massa superior ao índice mínimo necessário para emitir energia radiante e aparecem brilhando aos nossos olhos, e as chamamos de estrelas. Provavelmente a maior parte da matéria estelar é feita de matéria escura e não tem brilho algum, ficando invisível para nós aqui a Terra.

A Terra tem estrutura semelhante à do Sol. Apenas que tem menor massa, fato que lhe confere as características que conhecemos.

 

 

1.      manto fluido (porque é quente).  É recoberto pela 
2.     litosfera que é solida, porque é fria, resfriada que é pela atmosfera da Terra que, finalmente é fluida e fria. 

Os vegetais, animais, inclusive os humanos são produto dessas condições[1] atuais do planeta relativo ao sistema e, partindo dessa premissa, não adianta procurar outros habitantes semelhantes a nós em outros planetas, pois eles não existem  desde que as condições externas são solitárias para cada planeta. Humanos como nos, existem exclusivamente na Terra.

Mesmo com aparelhagem de última geração, os astrônomos continuam a procurar vida como a nossa, fora do planeta, tanto no sistema como fora dele. E, dito anteriormente, vida humana é fato exclusivo da Terra. 

TEMPO E AS ESTAÇOES DO ANO.

Fato característico do nosso desconhecimento sobre o planeta e seu funcionamento, é a contagem do tempo e a defasagem na marcação dos intervalos climáticos do planeta. 

Tempo, definido anteriormente, são os movimentos do planeta: rotação e translação.

Atualmente conta-se o início do ano a partir da zero hora do dia 1º de janeiro, enquanto o solstício ao sul  ocorre no dia 21/12. Ao tempo quando se fizeram os primeiros calendários, as datas importantes eram as religiosas determinadas pelos chefes da igreja. Atualmente, as datas geológicas são mais importantes e o início e o fim do dia solar tem de ser marcado nos pontos cardeais, que são conhecidos e precisos.

CORREÇÃO DE DATAS

Considere-se a seguinte proposição geológica para corrigir tanto a contagem do tempo, como os intervalos corretos ou reais das estações do ano. 

Atualmente, o solstício ao sul é marcado no dia 21 de dezembro, causando confusão em outras datas do calendário. 

 O solstício ao sul deve ser marcado à zero hora do dia 1º  de janeiro, com isso corrigindo as datas do ano inteiro. As datas atuais, foram patrocinadas por tradições religiosas antigas, e elas, não  tem nenhuma importância geológica. O início do ciclo anual da Terra, tem, (importância Geológica) desde que regula a marcação das datas para os humanos em todo o mundo, além de colocar as estaçoes climáticas do ano no seu período exato de ocorrência no globo.

A pretensão de mudar para outro planeta do sistema e, pior ainda, mudar de sistema planetário, revela completo desconhecimento de qualquer noção de Geologia não cabendo comentário sobre o assunto. 

O Sol ocupa um lugar no sistema planetário o qual regula os movimentos, e a velocidade dos movimentos de cada corpo ao seu redor em função da sua massa, e da massa dos diversos corpos que compõe o sistema. A sociedade humana, um dos últimos itens do sistema assim criado, de tal maneira a ele  se adaptou, que ficará a funcionar para sempre, em termos humanos. A alteração dessas condições, especialmente as condições  químicas,

são passageiras devido às forças físicas permanentes que as governam.

Finalmente, esgotado o elemento químico gerador da vida na Terra (gás carbônico), o planeta se transformará num deserto, mas continuará girando dentro do sistema que conhecemos como sistema planetário.


[1] “Condições atuais do planeta” são: distancia  Sol/Terra; velocidades dos movimentos de rotação e translação; inclinação do eixo de rotação; quantidade do gás carbônico na atmosfera e intensidade tectônica. Vida, especialmente a vida humana, somente existe sob estas condições.–

 

Anderson Caio Soares

Anderson Caio Soares