Geologia e Astronomia

Das maiores preocupações da humanidade, antes e depois do heliocentrismo de Copérnico e do primitivo telescópio de Galileu até os atuais cientistas da NASA e seus foguetes, somados aos astrônomos e seus extraordinários telescópios, os fenômenos extraterrestres tem sido uma preocupação geral, mas essencialmente onerosa.

Depois das lentes de Galileu e Newton, e seus minúsculos telescópios equipados com lentes fabricadas e polidas por eles mesmos, chegamos às maravilhas dos observatórios de Paranal, Monte Palomar, E-ELT, Pulkovo, até a portentosa estação volante da NASA, o HST ou Hubble Space Telescope orbitando a Terra, desde o fim do século passado, a 612 km de distância. Todos esses observatórios colhem imagens cada vez mais sofisticadas e claras, que são interpretadas ao bel-prazer dos cientistas aqui da Terra. Desse ponto em diante, dependendo do cientista, diz-se da imagem obtida o que se quiser dentro de uma linguagem aceita por todos os participantes da ideia. Colisões de galáxias, choque de estrelas, buracos negros, novos planetas, cometas, sistemas etc. Não há críticas. Somente novas noticias sobre novas fotos.

Há uma experiência pessoal do autor sobre o assunto “interpretação de dados” colhidos aqui mesmo na Terra, e a conclusão é simples: interpretações de coisas ou fenômenos desconhecidos não funcionam e, na continuidade do procedimento, se tornam antieconômicas. Há necessidade de conhecer as regras básicas do funcionamento do objeto sob estudo, para, então, pretender interpretá-la. Para o leitor comum, não-geólogo, imaginar a ideia do que vem a ser interpretar dados desconhecidos propomos um pequeno exercício de imaginação: tome a fotografia de uma pessoa qualquer e, sem conhece-la, tente dizer o nome dela, dos seus pais, o seu CPF, a data do nascimento e outras informações dessa classe. Com certeza o resultado da interpretação será, no máximo, engraçado, e não poderá ser levado a sério, mas com certeza será antieconômica, com perda de tempo.

No início dos trabalhos da Petrobras, nos anos 50/60, os mapas da Bacia do Recôncavo foram feitos a partir de fotos aéreas, interpretadas pelos geólogos do campo, alguns especializados no estrangeiro, mas o resultado foi desapontador pois o mapa não refletia, e não reflete, qualquer realidade entre o campo e as interpretações feitas. E a Bacia está sendo abandonada exatamente por esse motivo básico: o mapa-guia para a pesquisa de petróleo daquela bacia é completamente errado, ele está em desacordo com fatos da natureza. A definição estratigráfica da bacia está errada, por interpretações erradas dos pioneiros do estudo da Bacia.

Ainda na Petrobras, a interpretação dos sinais dos mapeamentos sísmicos, gravimétricos, elétricos, paleontológicos, contribuíram para o estado lamentável em que se encontra a Bacia do Recôncavo, no nordeste brasileiro, sob o ponto de vista exploratório. Ela está em marcha batida para a extinção devido a interpretações equivocadas.

Nos anos 70 fizemos parte da equipe do Projeto Radam, que trabalhou na Amazônia, fazendo interpretações de imagens de radar, obtidas pela melhor tecnologia da segunda metade do século passado na obtenção de imagens aéreas, e o resultado do trabalho de interpretação das imagens foi um desastre, e o projeto fechou as portas sem ter alcançado qualquer resultado.

Exemplos do contrário confirmam a regra: um médico experiente, conhecedor da anatomia humana pode interpretar uma chapa de Raios-X e confirmar uma doença no corpo de um paciente e curá-la; um mecânico experiente pode interpretar algum defeito em uma máquina qualquer de sua especialidade, determinar sua causa e colocá-la a funcionar de novo em perfeita ordem; um geólogo experiente pode construir um mapa se, antecipadamente conhecer a estratigrafia das rochas que formam a área sob estudo, e obter lucros na sua exploração. Sem essas condições prévias, qualquer interpretação que seja feita sobre quaisquer dos temas propostos é, ou será, um trabalho inútil, ou pelo menos antieconômicos, e o  exemplo atual e a teoria sobre a Terra plana, adotada por cientistas desconhecedores da importância das escalas que governam seus estudos e provocam confusão.

O tema nos traz ao título do trabalho sobre a origem do universo e, na opinião do autor, os exemplos que serão dados refletem o grau de ignorância em que se encontra a humanidade sobre o seu presente no planeta, o que faz aqui na Terra e o que o aguarda no futuro.

O globo onde moramos ainda é um completo mistério, quase inteiramente desconhecido, e a maior parte do povo, mesmo muitos cientistas, acredita que ele tenha sido feito por um ser superior – Deus – que nos colocou aqui como sua obra prima e para sua honra e glória. Para demonstrar nosso quase completo desconhecimento do planeta que habitamos alinharemos noticiário de jornais, revistas e agencias especializadas, que publicam notícias sobre assuntos ditos científicos, os quais não passam de tolices monumentais passando algumas para o terreno da brincadeira de mau gosto. Vejamos alguns exemplos:

1 – Os japoneses querem ser os primeiros a chegar ao núcleo da Terra através de furos na litosfera, e estão preparando um programa insano de perfuração da crosta. Certamente gastarão uma fortuna extraordinária que bem poderia ter melhor aplicação, tivessem eles alguma noção do globo que habitam. Existe outra forma de estudar o núcleo do planeta, e pode ser lido aqui. Adiantamos aos pesquisadores japoneses que ninguém pode chegar nem ao menos abaixo da litosfera e especialmente ao núcleo do planeta. A noticia evidencia a ignorância sobre o planeta que habitamos, que estamos a evidenciar.

2 – Os americanos lançaram recentemente a missão InSight, uma nave que vai “estudar o coração de Marte” com auxilio de aparelhos sísmicos, gastando hum bilhão de dólares, em uma viagem de 485 milhões de km, que separam Marte da Terra. Pergunta-se: com que finalidade? vai melhorar a qualidade de vida dos terráqueos depois do estudo? Podemos antecipar a resposta para os americanos sem gastar um único dólar: os aparelhos sísmicos não têm qualquer aplicação nesse tipo de pesquisa. Os resultados obtidos com a missão servirão apenas para especulações e fantasias, analisando sismogramas de objetos desconhecidos permitindo mais fantasias. Na Terra, não há aplicação para os estudos sísmicos. Não há porque pensar que em Marte tais estudos vão ser um sucesso, mas o plano a ser desenvolvido, tem valor para revelar a ignorância sobre o planeta que habitamos. Ver a performance da sísmica em Geofísica Na Prática.

3 – Cientistas estão observando uma colisão de quatorze galáxias que vai resultar em um dos maiores objetos do mundo…a colisão está acontecendo a uma distância de 12,4 bilhões de anos-luz (hum ano luz mede 9,5 X 1012 , ou 9.500.000.000.000 km) ou 117,8 X 1017, ou ainda 11.780.000.000.000.000.000.000 km…Vale ressaltar que esse número gigante também significa tempo, por isso os cientistas estão estudando algo que não existe mais. Devido à distância, a luz está caminhando na nossa direção, mas o fenômeno deixou de existir há muito. O geólogo pergunta: para que servirá a informação? Para que serve esse tipo de ciência? É, de fato, uma ciência?

4 – Outro grupo de astrônomos anuncia o que acontecerá com o nosso Sol quando ele morrer. Isso vai acontecer dentro de 10 milhões de anos, diz a notícia que está preocupando os jovens cientistas…De novo, diante da estranheza da pesquisa, pergunta-se, para que servirá o resultado dela? E principalmente: quanto estará custando a informação? Ora, se o Sol realmente desaparecesse, muito antes dele desapareceria a Terra e todo o sistema planetário que é uma dependência da existência do Sol. Que ciência é esta que gasta dinheiro publico precioso com este tipo de pesquisa?

5 – Na China inaugurou-se o maior radiotelescópio do mundo, o Five Hundred Meter Aperture Spherical Telescope (FAST, na sigla em inglês), para verificar a existência de elementos químicos que deem indícios de vida fora da Terra. Tem quase o dobro de outro anteriormente construído (1963) em Porto Rico, com apenas 300m de diâmetro. O atual, chinês, tem 500m, custou 180 milhões de dólares e, quem sabe, agora, vai conseguir a informação. Ora, dizemos nós, tais cientistas não conhecem a origem da vida aqui na Terra, sob seus pés, e vão procurá-la no espaço desconhecido. Que ciência é esta?A informação sobre o assunto, obtida pelo geólogo é grátis e pode ser conhecida em Origem E Evolução Da Vida para discussões.

6 – Finalmente, temos a evidência máxima do desconhecimento da nossa origem e nosso desenvolvimento no planeta, ao saber da conclusão de um dos maiores cientistas da nossa época que, não há dúvida segundo ele, teremos de mudar de planeta, devendo enviar pessoas a Marte no prazo de 30 anos. “Estamos ficando sem espaço, e os únicos lugares a serem encontrados são outros mundos. Estou convencido de que os humanos precisam deixar a Terra. Estamos ameaçados pelas mudanças climáticas e diminuição dos recursos naturais”, afirma Stephen Hawking. A visão geológica é completamente diferente e oposta: não há mudanças climáticas na Terra e ainda mal tocamos nos recursos naturais do planeta. Aqui na Terra há espaço para todo mundo, e só na Terra, a humanidade pode ter vida natural plena como a conhecemos. Confira o Ciclo Da Energia.

Não há necessidade de mais exemplos, pois todos são de igual dimensão, face ao que queremos enfatizar: o desperdício de montanhas de dinheiro, tentando solucionar problemas por vias inadequadas, desperdiçando fortunas consideráveis que, sem dúvida, poderiam ser gastas em projetos mais factíveis e menos sonhadores aqui na Terra, sob os nossos pés como são a fome, a miséria, as doenças, e a falta de trabalho para muitos, etc.

Mas, não só no plano astronômico existem evidências da ignorância humana a seu próprio respeito. Algumas crendices, esposadas por autoridades científicas mundiais, arrastam consigo outras autoridades civis, como é exemplo o tema do “aquecimento global”. Reúnem-se as autoridades das maiores nações do mundo para tomar providências sobre uma suposição totalmente aventureira, precipitada e temerária: um suposto aquecimento global. E cada nação contribui com milhões de dólares para se empenhar em uma batalha sem sentido: achar e acabar com um fantasma.

Imagina-se, sem nenhum fundamento geológico, que a atmosfera ou o próprio globo esteja “aquecendo”, mas de fato existe a intenção secundária de diminuir o uso do petróleo como combustível de máquinas, motores e todo o processo industrial pois, um grupo de pessoas elegeu o petróleo como inimigo numero hum da humanidade, poluidor da atmosfera e outras mazelas que tais.  Argui-se que o índice ou a quantidade de gás carbônico na atmosfera está aumentando quando, de fato, ou geologicamente falando, aquele índice está decrescendo, como indica o estudo geológico. Somente o estudo da história do globo permite o conhecimento da sua atmosfera, e tal estudo indica que há erro crasso no raciocínio atualmente em voga: o gás carbônico da atmosfera fica a cada dia mais escasso ao contrario do que pensam as pessoas.

Um dos melhores símbolos para avaliar o grau de atraso da humanidade é o alto índice de religiosidade dos povos em geral. As religiões falam de um lugar agradável chamado céu, e outro desagradável, o inferno. Relativo ao inferno, difícil imaginar uma vida pior do que o inferno de vida que leva qualquer cidadão carioca, baiano, alagoano ou paraense que more em uma favela ou subúrbio, sem esgoto, sem água encanada, escola, com a família passando fome por falta de trabalho e nem falar de lazer. Algumas autoridades eclesiásticas pretendem que a ciência e os cientistas “confirmem a Igreja” em episódios interpretados pelos próprios religiosos, como caminho para provar teses religiosas. A despeito de serem ideias antiquadas e confusas, a maioria da humanidade continua trilhando o caminho da fé, contribuindo para a construção de templos extraordinários, sustentando também a vida boa dos seus chefes e pastores.

Para o geólogo, os problemas objetivos para a humanidade, aqui mesmo na Terra, são a possibilidade de trabalhar e produzir alguma coisa: o alívio da fome, uma casa para morar, ter saneamento básico, segurança, cultura para o povo, o prazer intelectual do cultivo das artes, das letras, da musica, dos esportes e tudo isso precisa e pode ser buscados aqui mesmo, na Terra durante a fase tridimensional da vida. Admitir uma fase da vida após a morte é mais uma evidência de atraso científico que estamos a demonstrar.

Para nós não há, nem haverá, auxílio de extraterrestres nem de qualquer entidade do espaço ou de bênçãos divinas de qualquer credo recente ou antigo. As soluções existem no próprio planeta, e aqui devem ser buscadas.

Em resumo: a humanidade pretende ser simplesmente feliz. Aqui na Terra. Depende apenas de um melhor e maior conhecimento do planeta que habitamos, e isso é contrario à atitude do mundo científico atual, querendo saber o que há no espaço extraterrestre, ou seja, fora da Terra, deixando aos habitantes do planeta a fome, o analfabetismo e o subdesenvolvimento em geral, como são exemplos a África e a América Latina.

Conclusão: o problema dos cientistas da Terra, não é a origem da vida, pois é problema solucionado. O problema é a continuidade da mesma dentro de um plano onde a felicidade seja o denominador comum para todos os habitantes do planeta através do pleno conhecimento do próprio planeta.