Origem e Evolução da Vida
Dentre as novidades mais importantes deste estudo para o conhecimento do globo ressaltamos a conclusão sobre a natureza, e o funcionamento da estrutura interna da Terra. Todos os fenômenos, passados e havidos na superfície do globo terrestre, indicam que internamente a matéria que o forma é de natureza fluida. São sete as evidências que apoiam a conclusão.
1. Os continentes da geografia atual são fragmentos de apenas um continente original. Sabendo que houve uma geografia anterior a esta, é fato que houve movimentação tangencial dos continentes sobre o globo. Os continentes são obviamente sólidos, e não existe movimentação de um sólido sobe outro sem força motora em um deles. Logo, os continentes se moveram sobre um fluido, que é a natureza do manto do planeta. A força motora é do fluido.
2. A movimentação continental se deu por milhares de km, abrindo espaço para algo como a área ocupada pelo Oceano Atlântico. Ora, a Terra não cresce nem cresceu de tamanho, logo em alguma parte deve ter havido a absorção de área proporcional à área expandida. A litosfera é rochosa e não pode ser absorvida por outra parte rochosa, logo ela foi absorvida por um fluido, que é a natureza do manto da Terra.
3. A concepção do manto sólido determinaria uma geografia estática, e não permitiria qualquer solução para os problemas geológicos da Bacia do Recôncavo, da formação das montanhas, vulcanismo etc. Impossível a Falha de Salvador; impossível a misturada dos fósseis lá existente, e impossível a estruturação dos conglomerados da borda falhada, no limite leste da Bacia. Finalmente, impossível a existência da própria Bacia, pela razão simples da área de ocorrência da Bacia ser uma área sismicamente quieta, ou assísmica. Todos estes fenômenos dependem da fluidez da base onde eles ocorrem.
4. Os fósseis existentes nas bacias homólogas sul-americanas e africanas são iguais [1], e isso não pode ser atribuído a coincidência ou a pontes pretéritas entre os dois continentes. As bacias foram formadas pelo mesmo movimento e posteriormente separadas, o que configura movimento tangencial da litosfera solida consequentemente determinando que o manto da Terra é fluido.
5. A forma esférica do globo se deve ao movimento de rotação do mesmo ao redor do seu próprio eixo. A força centrífuga provoca o alongamento do raio equatorial e o encurtamento do eixo ao redor do qual ele gira. Disso resulta o achatamento dos polos. Tais fenômeno não acontecem em corpos sólidos, por mais rápido que seja o giro. Logo, a estrutura interna do globo é fluida.
6. Nenhum sólido é portador de movimento convectivo. Movimentos convectivos são próprios e naturais dos fluidos. Ora, se existem movimentos convectivos dentro do globo é porque dentro do globo o material é fluido.
7. Finalmente, a simples observação visual de um vulcão em atividade mostra que o material que vem de dentro dele é fluido e que cristaliza ou endurece depois da sua chegada à superfície, nas CNTP.
Com o apoio dessas evidências surge um novo modelo para o planeta Terra. Vejamos uma ilustração:
1. A Terra é um planeta fluido, separado em duas partes por uma delgada camada superficial de rochas, chamada litosfera.
2. A parte interna é um fluido, vermelho ao rubro em virtude da alta temperatura do ambiente, viscosa e densa chamada magma.
3. A parte externa é formada de dois fluidos: o mais denso é a agua que ocupa as partes baixas da topografia da litosfera; o menos denso é um fluido, frio, gasoso, transparente, que se mantem flutuando sobre a litosfera.
A partir daqui estaremos adotando o novo modelo da Terra, acabando com as contradições do modelo anterior. Observemos a figura ilustrativa da estrutura dinâmica interna do globo, indicando os movimentos convectivos no seu interior e seus efeitos no exterior – montanhas e bacias.
Conclui-se:
1. Não existe a astenosfera; A base da delgada capa litosféricas fica em contato direto com o magma do manto.
2. O núcleo da Terra não tem qualquer parte sólida, e é tectonicamente quieto.
3. Não existe uma teoria de “placas tectônicas”; o movimento das placas deve-se ao movimento do magma interior do globo impulsionado pela gravidade do planeta sobre o núcleo dele mesmo.
4. Não existem minérios e minerais dentro do globo;
5. Não existem as diversas “descontinuidades” determinadas com o auxilio de cálculos e instrumentos.
Segundo a nova interpretação, passamos a admitir:
1. A força que faz funcionar a máquina do globo é a força da gravidade.
2. A compressão do núcleo, pela gravidade, aquece ao máximo a superfície do mesmo, e cria uma capa superior aquecida de baixo para cima, determinando por essa razão uma camada convulsa, o manto da Terra, ONDE TRABALHAM AS CORRENTES CONVECTIVAS. Da superfície do núcleo para o centro do planeta existe um corpo em calma tectônica, pois é aquecida de cima para baixo QUE FAZ FUNCIONAR E CONTROLA O MANTO DO GLOBO.
Enfatizando o que dissemos inicialmente. Essa questão é básica e é também decisiva não somente sob o ponto de vista científico, mas é crucial no aspecto técnico, e especialmente no campo econômico para a sociedade humana. O novo modelo sobre a estrutura interna do planeta diz respeito à pesquisa do petróleo, e preside a decisão entre construir-se um poço seco ou um poço produtor de óleo.
Com isso consideramos encerrada a discussão sobre o modelo que considera o interior da Terra como sólido, e assim podemos rememorar, a seguir, a História Geológica, descrevendo a 1ª Era ou Era Prepangæiânica, antes da estruturação de Pangæa.
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