Código de Nomenclatura Estratigráfica: Uma História

A geologia, como as demais ciências praticadas na Terra (medicina, matemática química etc.), tem caráter mundial em suas características gerais. Dai que as regras para que ela se torne inteligível entre seus profissionais há que ter bases comuns para comunicação entre eles. As bases comuns em geologia são os mapas e as formações geológicas ou unidades de sedimentação que compõe o mapa. O mapa é a redução a uma folha de papel das rochas e suas inter-relações observadas no campo, de maneira tal, que se possa entender o que se passou em tempos remotos e compreender a realidade atual. O mapa reconstitui o tempo passado até o presente e permite fazer planos para pesquisa de bens minerais e/ou orgânicos no futuro, em cada uma das nações do globo. Enfatizando, o que se mapeia no campo é a formação geológica, a unidade básica dos mapeamentos geológicos, de maneira recuperar o tempo e a história que se passou na área pesquisada. Dessa maneira, sem que se conheça objetivamente, no campo, o que é uma formação geológica, é impossível fazer-se um mapa geológico, um código de nomenclatura ou tomar qualquer outra atitude relacionada à Geologia. Esta é a razão por que, aqui e alhures, até hoje, não existem nem mapas geológicos, nem um código estratigráfico correto.
 
Todos os estudiosos e cientistas da Terra, ao longo do tempo, sentiram o problema. Estamos há 145 anos da primeira tentativa de fazer-se um código, sem o conseguir. O Primeiro Congresso Internacional de Geologia foi convocado para realizar-se em Paris em 1878 …”to study uniformity in geologic reports with respect to nomenclature and map symbols[1].  Realmente, nunca houve acordo sobre o que mapear para que houvesse de fato um mapa geológico.

A textura foi a primeira característica da rocha a chamar atenção dos geólogos, para tentar caracterizar uma formação. Se a rocha era composta de matacões, areias, siltes ou argilas, ou se tinha uma cor bem distinta (vermelha, preta etc) era o bastante para ser chamada de formação. Posteriormente verificou-se que, tanto uma como outra característica eram comuns para muitas formações e isso gerava confusão.

Com a invenção do microscópio e a crença de que o instrumento era mais poderoso para estudo das rochas, apareceram os petrógrafos e uma nova especialização, a petrografia. Por trabalhar com instrumento mais sofisticado os petrógrafos passaram a ter mais autoridade, e por isso eram também mais consultados para estudar e nomear rochas e até especular sobre sua origem quando apareceram teorias mirabolantes e desse ponto em diante, as rochas passaram a ser contadas aos milhares.

Os paleontólogos deram contribuição significativa para aumentar a confusão fazendo uma conexão imprópria entre fósseis achados nos pacotes sedimentares e os próprios sedimentos. Nunca mais os geólogos mapeadores foram capazes de fazer um mapa, sem consultar as descrições petrográficas dos petrógrafos e esperar resultados de análises paleontológicas dos laboratórios de paleontologia. Existem mapas levados a sério dentro da Estatal brasileira de petróleo, que foram feitos apenas com esses recursos, não tendo por isso qualquer valor científico, mas, explicando o fracasso da pesquisa de petróleo naquela bacia[2]. As variações naturais das porcentagens de minerais formadores da amostra determinadas pelos laboratórios de petrografia, subjetivas que eram, davam origem a uma nova rocha e as coisas ficaram cada vez mais complicadas.
Entretanto, as tentativas de conseguir um meio que levasse ao esclarecimento sobre a origem das formações, não pararam por aí. Geomorfólogos, sedimentólogos, geocronólogos, geofísicos, geoquímicos, químicos, botânicos, zoólogos e mais quem tivesse uma ideia a partir de uma especialização, poderia sugerir uma nova ciência para esclarecer o que mapear. De fato, havia um fator de origem técnica que impedia chegar à formação geológica, que não podia ser superado naquele tempo. Era o problema da escala a ser usada no estudo. Todas estas ciências anteriormente nomeadas são praticadas em escalas muito grandes (escala humana), algumas ampliadas e com elas fica impossível conhecer o que é ou o que venha a ser uma formação geológica. O estudo deste objeto da natureza, a formação geológica, só pode ser feito com o auxílio de escala dez, cem e mil vezes menor (escala reduzida) do que as escalas usadas pelos técnicos dos estudos acima mencionados.

A confusão sobre o que mapear se tornou tal que, só nos Estados Unidos, em 1938, haviam 13.000 formações e possivelmente mais de 100.000 se fossem contadas as dos outros continentes.[3] Os americanos decidiram convocar o primeiro congresso de geólogos para tentar um consenso, alguma disciplina, uma ordem, sobre o que deveria ser apresentado em um mapa com a finalidade de facilitar o entendimento do que se chamava geologia naquele tempo (1878). O Primeiro Congresso Mundial de Geologia foi realizado em Paris e tinha como finalidade exclusiva a padronização dos mapeamentos e dos relatórios geológicos (…uniformity in geological reports with respect to nomenclature and map simbols). Desse encontro nasceu o que viria a ser o atual Código de Nomenclatura Estratigráfica e de lá (1878) para cá (2.023) a confusão apenas aumentou. Aumentou o número de geólogos, mapas, relatórios, congressos, escolas, etc., cada um com a sua filosofia própria e pessoal sobre o que deveria ser chamado de formação geológica, ou a unidade de mapeamento. Há geólogos que creem que dois mapas da mesma região feito por geólogos diferentes, sejam naturalmente diferentes. De fato, os dois mapas estarão naturalmente errados. O mapa geológico de uma região, se for feito corretamente, é único e imutável como a fotografia de uma pessoa ou de um objeto. Dois geólogos que saibam mapear, fazem dois mapas, da mesma região, exatamente iguais.

Os atuais participantes de congressos de geologia continuam a se preocupar com o assunto, sem que até agora tenham encontrado uma solução para o problema.

O Código Brasileiro de Nomenclatura Estratigráfica, uma espécie de tradução do código americano acrescido de mais e maiores complicações, não tem qualquer chance de funcionar, pois, certamente, é difícil nomear e descrever algo desconhecido, sem que a coisa nomeada se torne empírica, fluida e subjetiva. Uma de duas hipóteses existe: ou a natureza é confusa e jamais poderemos conhecer o seu funcionamento e origem das coisas, hipótese descartada, ou ela é de fato algo claro e simples, apenas que ainda não foi desvendada a maneira correta de estudá-la.

Só é possível estudar a natureza através de um mapa correto, e este só poderá ser construído se tivermos uma unidade definida para mapeamentos.
A formação geológica é um corpo rochoso existente, de fato, no campo. Apenas tende a passar despercebida devido ao seu tamanho. Ela é objeto de estudo em escalas diminutas, e não foi possível descobrir o que deveria ser mapeado ao tempo dos pioneiros, apenas porque não havia instrumentação e escala própria para que o estudo tivesse sucesso. Em outras palavras, não foi possível descobrir a existência da formação geológica antes, porque não havia sido descoberta uma maneira técnica de poder observá-la, predominando o resultado da observação pessoal feita pelos pioneiros, em escala inadequada, o que a tornava subjetiva nas descrições.

Dissemos acima, para poder observar o que é uma formação geológica há necessidade de escalas diminutas. Esta possibilidade só apareceu no Brasil em 1972, quando foram obtidas, pelo Projeto Radam, imagens de radar do território brasileiro em escala de 1/400.000 e ampliadas para 1/250.000. Essas imagens foram recortadas em quadrículas de um grau por um grau e meio que abrangem 18.481,5 km2, e, mesmo assim, uma quadrícula dessas, compreende parte mínima de uma formação. São necessárias várias delas para distinguir uma parte de qualquer formação. Para fazer-se ideia do tamanho de uma formação, tenha-se em conta que Zeta (novo nome dos basaltos marinhos que surgiram com a separação continental) cobre cerca de 70% da área do globo terrestre, enquanto a Formação Alpha (os granitos originais) aparece estimativamente nos 30% restantes e dos quais só 10% aflora, recoberta que está por formações ígneas e clásticas mais jovens.

A concepção da existência física de UMA e somente uma formação geológica dentro da Bacia do Recôncavo, veio do estudo da paleontologia.[4]  Na Bacia do Recôncavo, inexplicavelmente, ocorrem fósseis antigos misturados com fósseis jovens (fósseis anacrônicos nos mesmos sedimentos) sem que haja explicação para o fenômeno. Tal fato é absolutamente proibido pela 2ª Lei Geológica da Sedimentação descoberta no século XVII por Steno (1638-1686), a qual é INVIOLAVEL!

Entretanto, na Bacia do Recôncavo essa lei está violada e exige explicação geológica.

O Recôncavo não é uma bacia no sentido geológico do termo[5], mas o testemunho vivo de algo bem maior. A Bacia é a evidencia mapeável, real, do fenômeno maior conhecido como fragmentação continental ou separação continental, ou ainda sea floor spreading e isso muda tudo a saber:

1.    Os sedimentos do Recôncavo ocupam um lugar geográfico completamente diferente no qual se formou. A região atual é uma região de quietude sísmica, contraditório com o falhamento que originou a bacia de violência sísmica.  

2.    O falhamento que gerou a bacia, não é normal como aparece nos desenhos feitos pelos técnicos da Petrobras, mas reverso como aparece nos nossos desenhos.

3.    Os fosseis são REDEPOSITADOS E POR ISSO ESTAO MISTURADOS! E não podem mais ser usados como na ideia original de Smith que mapeou áreas sismicamente opostas ao caso do Recôncavo.

Para não serem admitidos sob este ângulo de visão são invocadas falsas soluções (desabamento das paredes dos poços, contaminação do fluido de perfuração, má lavagem dos equipamentos já usados em outros poços, diápiros etc) a título de explicação para justificar-se o fenômeno. De fato, na Petrobras, incorre-se em um erro técnico grave: mapear-se refossilizações. Os fósseis que ocorrem na Bacia do Recôncavo são todos redepositados ou refossilizados é o que se conclui do estudo detalhado dos poços construídos naquela bacia em busca de petróleo[6].

A inexplicada mistura de fósseis do período Cretáceo da Era Mesozoica, com fósseis do período Devoniano da Era Paleozoica e mesmo os fósseis mais abundantes do Cretáceo, que se misturam entre si (fósseis da formação Ilhas encontrados na formação Aliança, na formação Sergi etc.), causam confusão e prejudicam a correta exploração do petróleo da Bacia além de distorcerem a História Geológica.

[1] Principles of Stratigraphy. Dumbar. Carl O; Rodgers. J. John Wiley & Sons Incorp. London. 1958.pg 290.
[2] Pontes, Renato A.; Ribeiro, Carlos L. “Detalhe Geológico do Reconcavo Central.”. Relatorio Interno da Petrobras. 1964. DIREX/RPBA. Salvador. Bahia.[3] In Dumbar & Rodgers., Principles of Stratigraphy. New York. John Wiley & Sons Inc. 1957. pg 289.
[4] Ver na Internet o capítulo “Evidências do Erro Paleontológico” em “GEOLOGIA, PETRÓLEO, POLITICA E PODER”
[5] Local abaixo do nível de base onde se acumulam água e lixo. Atualmente os oceanos.
[6] (Ver “O Desastre Exploratório” em “Geologia, Petróleo, Política e Poder”

Os fosseis misturados de idades diversas existentes na Bacia do Recôncavo NÃO DATAM FORMAÇÕES GEOLÓGICAS. A mistura deles evidencia o fenômeno maior da explosão do globo que levou à separação e migração continental

Ora, se a natureza trabalha ordenadamente, é evidente que deve haver uma causa para o aparente absurdo dos fosseis misturados (corrupção da Segunda Lei da Sedimentação). A pesquisa esclareceu o assunto que se resume em, sabendo que os fosseis são redepositados, ou seja, estão misturados, redefinir a coluna estratigráfica da bacia determinando com isso a razão da mistura.

A estratigrafia da Bacia do Recôncavo como usada e exposta na “Revisão Estratigráfica da Bacia Recôncavo/Tucanoestá errada e, como chave da ciência geológica, necessita revisão e consequentemente um novo código. O assunto se torna mais importante porque o problema não se verifica só no Brasil. Realmente o panorama da ciência geológica no Brasil é apenas um reflexo da ciência praticada no resto do mundo.
A confissão de que a Geologia como atualmente entendida é confusa e desnorteada em todo o mundo é bem caracterizada em um livro publicado após um congresso sobre estratigrafia realizado em Bad Honnef (1982) nas vizinhanças de Bonn na antiga Alemanha Oriental, cujo título Stratigraphy, Quo Vadis? permite a interpretação de que a desorientação atual da ciência continua. Trinta e oito Doutores, mais dezesseis professores de quatorze países, ao fim do Congresso, continuaram tão inseguros como antes dele, porque nada foi resolvido sobre o problema central da Geologia: qual a unidade de rochas, e como mapeá-las.
A confissão de que a Geologia como atualmente entendida é confusa e desnorteada em todo o mundo é bem caracterizada em um livro publicado após um congresso sobre estratigrafia realizado em Bad Honnef (1982) nas vizinhanças de Bonn na antiga Alemanha Oriental, cujo título Stratigraphy, Quo Vadis? permite a interpretação de que a desorientação atual da ciência continua. Trinta e oito Doutores, mais dezesseis professores de quatorze países, ao fim do Congresso, continuaram tão inseguros como antes dele, porque nada foi resolvido sobre o problema central da Geologia: qual a unidade de rochas, e como mapeá-las.

A solução do problema foi dada no Brasil em 1986 em trabalho apresentado ao Congresso Brasileiro de Geologia realizado em Goiânia, quando foram descartadas as várias formações em que era subdividida a coluna estratigráfica da Bacia do Recôncavo (formação Aliança, Sergi, Ilhas, Candeias etc), substituindo-as por uma só: Formação Eta, no padrão do novo código aqui proposto. (fig acima à esquerda).

Observar no quadro acima, as duas colunas em conjunto para constatar a modificação procedida: na Coluna usada na Petrobras, os fósseis aparecem como se estivessem organizados, dando como resultado a coluna estratigráfica incompreensível, confusa e errada. Na nova Coluna, as rochas estão organizadas como encontradas no campo. Os fósseis estão naturalmente desorganizados e justificados historicamente, resultando numa Estratigrafia coerente e especialmente simples.

A configuração da atual Bacia do Recôncavo, é o resultado do ajuntamento na mesma deformação negativa, dos sedimentos preexistentes em duas bacias fossilíferas diferentes ao tempo da sua deposição. Neste caso, simplificadamente, na Bacia do Recôncavo existem apenas cinco formações geológicas, três das quais (Alpha, Beta e Kappa) sem importância para exploração de petróleo:

1. A Formação Alpha, ou os granitos do embasamento;
2. Restos erodidos da Formação Beta;
3. Restos erodidos da Formação Épsilon;

4. A Formação Eta – A principal armazenadora de petróleo;

5. Restos da cobertura horizontal da Formação Kapa.

A textura dos clásticos que formam Eta é de clásticos finos e grosseiros, o que evidencia que a área-fonte dos sedimentos fica perto do seu local de deposição. A existência da falha observada no embasamento conhecida como Falha de Salvador, sugere o levantamento e o basculamento daquela parte do embasamento com a deposição ao seu lado, dos sedimentos pré-existentes sobre ele. (Ver a História Geológica resultante deste estudo).

O raciocínio sobre a origem da Bacia do Recôncavo, gerou a ideia da lei que governa a arquitetura de uma formação geológica:

um corpo rochoso formado na litosfera como produto final da gravidade atuante no núcleo do planeta.

A litosfera é passiva. Move-se impulsionada por movimentos que acontecem no magma do manto, gerando em superfície várias estruturas, inclusive as formações geológicas. Desse critério de estudo surgiram três conclusões importantes para a história da Terra:

  • são apenas onze as formações existentes constituindo a litosfera do globo;

  • a mistura de fósseis antigos e jovens nos mesmos sedimentos é uma evidência física e a chave para se compreender a separação e a migração continental.

  • A Bacia do Recôncavo como um todo, é uma evidência física das mais claras do fenômeno que deu origem à separação continental e a nova geografia do globo terrestre.

    A sucessão vertical das formações geológicas, recupera a história geológica e simplifica o problema do tempo que não mais depende de análises paleontológicas ou geocronológicas, permitindo a compreensão do processo econômico dependente de estudos geológicos especialmente para exploração de petróleo.

    Entre esse benefícios encontra-se a solução para o que mapear e como distinguir e nomear as formações por critérios puramente físicos verificados no campo.

    Sucintamente, são onze formações, cada uma representando um período de tempo geológico, o que une rocha e tempo indissoluvelmente, coisa impossível de conceber se o tempo for determinado por métodos espúrios (paleontológicos ou geocronológicos).

    As onze formações que determinam os períodos geológicos, são contadas antes e depois da separação continental, fato que determina as eras geológicas, e uma dessas formações, precisamente a mais jovem (Formação Lambda), está em pleno processo de sedimentação ou construção.

    Conhecida o que é uma formação, o código de nomenclatura fica fácil de conceber, facilitando os mapeamentos feitos com a nova estratigrafia global. Sem conhecer o que é uma formação geológica no campo, as tentativas de fazer um código são inúmeras, variadas, inócuas o sucesso nulo e continuaremos sem mapas geológicos per omnia saecula saeculorum.


    Proposta de um novo código.

    O NOVO CÓDIGO

BASE FILOSÓFICA DO CÓDIGO

Art. 1o – Este código tem como princípio o fato da Geologia ser uma ciência histórica e a Estratigrafia ser a chave dessa história.

Art. 2o – Sua base é a formação geológica, como será referida daqui por diante, sendo ela a unidade apropriada para mapeamentos regionais ou estratigráficos.

Art. 3o – Os mapeamentos regionais ou estratigráficos têm por objetivo a recuperação da história geológica das áreas mapeadas, com finalidade de conhecer as possibilidades econômicas das diversas formações e indicar a maneira correta de explorá-las.

DAS UNIDADES DE ROCHA

 Art. 4o – A unidade básica para mapeamento geológico é a formação geológica.

Art. 5o – Uma formação geológica é identificada pela sua litologia.


Art. 6o – A litologia de uma formação compreende os seguintes parâmetros os quais fazem parte da sua descrição: nome da formação, origem, ocorrência, correlações, posição estratigráfica, texturas, estruturas, composição mineral, propriedades físicas e economia.

Art. 7o – Os limites superior e inferior de uma formação, ou os seus contatos, são discordâncias.

Art. 8o – O coletivo de formação é um grupo que é termo de referência, mas não é mapeável.

 
São dois os grupos existentes no globo: o primeiro grupo formou-se antes da separação continental e o segundo, depois.

Art. 9o – Parte de uma formação é um membro e seu mapeamento é facultativo dependendo da sua importância econômica ou científica.

DAS UNIDADES DE TEMPO

 Art. 10o – A unidade de tempo geológico é o período e necessariamente corresponde à espessura de uma formação, sem conotação com número de anos.
Obs. – São onze os períodos geológicos: cinco gravados na segunda era e seis na terceira era.

Art. 11o – O coletivo de período é uma era.
Obs. – São três as eras geológicas. A primeira não foi gravada litologicamente. A segunda e a terceira são referidas a antes e depois da fragmentação continental.

Art. 12o – Parte de um período é uma época e corresponde a um membro de uma formação.

NOMENCLATURA DAS UNIDADES DE ROCHA

Art. 13o – A nomenclatura da unidade de rocha é formada de dois verbetes: a palavra formação seguida da letra do alfabeto grego correspondente à unidade como definida (ver a descrição das formações.). Quando conveniente, o primeiro verbete pode ser abstraído. Ex. formação Alpha ou apenas Alpha.

Art. 14o – A nomenclatura do grupo é formada por esta palavra, seguida do nome do fenômeno físico ligado ao grupo, com a terminação iânico. Ex.: Grupo Atlantiânico para as formações aparecidas após a separação continental ou Grupo Pangaeiânico para a formações sedimentadas ao tempo do monocontinente.

Art. 15o – A nomenclatura do membro se faz com esta palavra, seguida de um nome geográfico conveniente.

NOMENCLATURA DAS UNIDADES DE TEMPO

 Art. 16o – A nomenclatura das eras é feita com a palavra ERA, seguida do verbete correspondente ao acidente físico que a caracteriza, com a terminação iânica. Ex. Era Atlantiânica.

Art. 17o – A nomenclatura do período se faz com esta palavra seguida do nome da formação correspondente, com a terminação iano. Ex. Período Alphaiano, Betaiano etc. A terminação caracteriza o tempo e dessa maneira, quando conveniente, pode-se abstrair o verbete “período”.

Art. 18o – A nomenclatura da época é feita com o nome da formação, seguida do designativo superior, médio e inferior. Ex.: Eta inferior, Eta superior; Kappa médio etc.a

História da Ciência

Durante a pesquisa geológica realizada por este autor, da qual resultaram novas ideias sobre o assunto da criação do mundo , houve um momento em que tudo o que eu havia aprendido na infância pareceu balançar. Originário em uma família protestante, tive meus primeiros passos científicos orientados pelos professores da escola dominical na igreja batista da minha cidade. A Física e a Química do curso médio aumentaram a curiosidade de como o mundo chegara aquele ponto e o contato com a Zoologia e a Botânica do curso superior me deixaram em suspense. Ao chegar à Petrobras nos anos 60 e tomar conhecimento dos procedimentos necessários para extrair petróleo da subsuperfície, ficaram evidenciados erros graves que são cometidos pela cúpula dos serviços de exploração, a minha mente, acostumada às soluções espirituais sofreu uma modificação radical e tive de abandonar toda a minha cultura religiosa.

A passagem mental do estágio religioso para o lado do materialismo cientifico deve ter sido igual para todos os demais cientistas da história que passaram por este momento. Desde a primeira infância, acostumado a ouvir sobre o poder de Deus e dos milagres que realizava em favor dos povos que protegia, plasmou uma ideia indiscutível: tudo o que existe no mundo, de fato, não poderia ter sido criado pelos homens. Eles não teriam poder para criar as árvores, os animais, os raios e os trovões, as tempestades e outros fatos fantásticos da natureza e do outro lado, Deus também não era a solução. Qual seria a solução?

Este texto não tem finalidade de polemizar assuntos religiosos e/ou os fundamentos das religiões existentes, mas, o estudo detalhado do pacote de sedimentos que formam a Bacia do Recôncavo colocou-nos nesta encruzilhada. Os sedimentos lá existentes permitem entender toda a história da Terra sem a interferência de qualquer auxílio divino ou não.

E a religião? A continuidade do estudo mostrou que, como fato social, as religiões constituíram no passado e constituem no presente, os primeiros vagidos dos primitivos cientistas sobre os mesmos problemas enfrentados pelos atuais. As perguntas feitas pelos curiosos daqueles tempos eram as mesmas da humanidade atual: quem somos nós? de onde viemos? quem nos colocou aqui? para onde iremos depois da morte? As respostas às perguntas são diferentes conforme o progresso do conhecimento, surgindo então os conflitos permanecendo as questões.

Por exemplo, muitos fenômenos tratados na Bíblia dos cristãos, também são tratados na Geologia Estratigráfica e tem soluções diferentes, por isso se tornando contraditórios. Não ha erros a serem corrigidos nos temas religiosos nem na Bíblia ou em outro livro de regras de fé de outra religião, mas sim, um problema de evolução das ideias cientificas ao longo do tempo, como todos os fenômenos geológicos que sofreram os efeitos da mesma evolução. Os fenômenos passados na Terra só têm uma explicação e todas devem obedecer ao mesmo parâmetro ditado pela ordem natural das coisas ou a Estratigrafia, como chamada na Geologia. Explicações fora dessa ordem passam para o terreno das tentativas, algo parecido com uma adivinhação que tem sido o método usado pelos cientistas de ontem e de hoje. Todas as ideias que estão hoje a funcionar materialmente, passaram, vagarosamente, por esse processo inexorável da transformação evolutiva diante do quadro de paulatino abaixamento do grau de energia acontecida no globo.

Ha um ponto dessa história evolutiva, recentíssimo, em que surgiu o homem em sua figura mais primitiva e junto com ele a curiosidade inerente a ele mesmo e com essa curiosidade apareceram também as perguntas famosas, ate hoje não respondidas mencionadas linhas atrás: quem somos nós? quem nos colocou aqui? De onde viemos e para onde iremos depois da morte? dando inicio ao pensamento religioso e a religião propriamente dita. Na tentativa de responde-las, desde aquele momento ate hoje, é que surge a ciência e, dai por diante surge o antagonismo ciência X religião como se fossem coisas diferentes e mesmo antagônicas.

Acontece que a religião, também, foi afetada pelo fenômeno da evolução. Foi dentro da igreja que surgiram os primeiros cientistas materialistas ou afastados da fé, passando a se colocar cada vez mais distantes da igreja primitiva como foram Giordano Bruno (1548-1600), Galileo Galilei (1564-1642), Tomasso Campanella (1568-1639) e outros.

Dentro deste conceito e geologicamente falando, a religião foi a ciência mais antiga, praticada pelos povos mais primitivos, cujos patriarcas tinham de responder exatamente, as mesmas perguntas que são feitas ate hoje, citadas anteriormente: de onde viemos? Quem nos colocou aqui? Para onde iremos depois da morte? Existem as almas? Onde elas ficam antes do nascimento e para onde elas vão depois da morte? Existem o céu e o inferno? Tais perguntas tinham de ser respondidas e, naquele tempo tudo era ainda mais difícil e misterioso do que agora. As respostas foram dadas pelas autoridades da época, de modo geral os mais velhos das diversas populações. Por serem mais velhos eram também os mais respeitados e, também, por isso mesmo erguidos aos mais altos postos da administração das comunidades. Suas palavras não poderiam ser gravadas, mas valiam como se fossem, e assim nasceram, via oral, as lendas e tradições.

Dentro do sentido evolutivo que damos como motor de funcionamento para todos os fenômenos geológicos no presente trabalho, podemos dizer que a humanidade contemporânea está apenas um pouco mais evoluída do que no tempo referido no paragrafo anterior. Vejamos alguns exemplos para tipificar o pensamento expressado.

Já sabemos como fazer um avião voar, embora muito longe do “saber voar” das aves e pássaros de modo geral. Eles, os pássaros, não dependem da construção de complicadas pistas de pouso, sistemas de abastecimento e orientação de satélites e muitas pessoas para apoia-los na subida e na descida a cada deslocamento. Ensina-se nas escolas que as aves são animais inferiores e alguns grupos de pessoas pretendem “protegê-las” porque algumas estariam em extinção…O mesmo se passa no mar quando se pretende proteger as tartarugas marinhas ou “ensinar” ou guiar as baleias nos mares durante suas viagens. Realmente, nenhum dos animais marinhos ou terrestres precisa ou necessita de nosso auxilio para procriar ou se deslocar conforme a sua necessidade e natureza.  É mera tolice ou ignorância tentar fazê-lo, pois tal atitude apenas evidencia o atraso mental dessas pessoas sobre tais assuntos. Esses animais são mais antigos, mais numerosos e melhor adaptados ao ambiente geológico que a humanidade inteira. Nos, também, estamos em extinção e não há ninguém para nos proteger.

Outra parte da sociedade se preocupa com a poluição da atmosfera e dos mares reunindo pessoas importantes do mundo nas COP’s onde chefes de estado, cientistas e políticos, se reúnem com a finalidade de estancar a emissão de gases classificados como prejudiciais para a atmosfera. Tais gases, segundo eles, são os vilões de um suposto processo de “aquecimento global’ que provocará aumento da temperatura na superfície da Terra seguida do crescimento do nível do mar e a morte de muita gente. Evidente que tais pessoas não tem o mínimo conhecimento sobre o funcionamento geral do globo, mas impressionam milhões de outras provocando pânico entre elas.

No mesmo nível de importância temos todo o desenvolvimento da astronomia e sua variante atual, as ciências espaciais. Emprega-se o pináculo do conhecimento humano investindo fortunas pesquisando ligas metálicas, combustíveis, navegação, etc. para mandar foguetes e naves espaciais  a procurar a origem da vida, água em outros planetas do sistema, composição de suas rochas e atmosferas, procurando outras civilizações realizando experiências com germinação de sementes no espaço etc., dando a impressão de que estamos refinando altos conhecimentos obtidos pelos cientistas aqui da Terra, quando na realidade, estão demonstrando apenas o grau de ignorância ou desconhecimento das mínimas ciências terrestres interessantes para o desenvolvimento e a felicidade humana aqui na Terra mesmo. Em outras palavras, não se conhece ao menos a Terra onde moramos e onde ainda se morre de fome e doenças e se pretende mudar a população da Terra para outro planeta, penetrar o núcleo do planeta, descobrir agua como fonte da vida e …quem sabe quantas tolices a mais se pretende conhecer.

Todo o arrazoado acima serve para demonstrar apenas que os cientistas contemporâneos à cada época, tem o sentimento comum entre eles, de que são os “maiores do mundo”, quando, de fato, representam apenas o conhecimento acanhado e setorizado vigente naquela época o que, atualmente como antigamente, leva a perda de tempo e dinheiro. O raciocínio aplica-se historicamente ao tempo, por exemplo, de Moises na tentativa de explicar como se formaram a Terra a Lua e o Sol e as estrelas no firmamento. Aristóteles, seguido de Ptolomeu ensinaram com a autoridade de indiscutidos cientistas, que o Sol girava ao redor da Terra e tiveram muito sucesso ao seu tempo. Atualmente vemos os cientistas da NASA procurando vida em outros planetas e água, por ser, segundo eles, indispensável à vida…

Moisés, o autor do livro do Gênesis, era, sem dúvida, o mais sábio e mais influente homem da sua tribo ou da sua comunidade ao tempo em que viveu e, supostamente, escreveu ou ditou aquele livro da Bíblia.  Ele não escreveu para os homens da nossa época, mas, para os homens daqueles dias ou daqueles tempos que tinham curiosidade na explicação da sua existência e da existência de outros tantos mistérios. Não se poderia exigir que Moises, um comandante de povos, pudesse explicar assuntos científicos que demandariam muito tempo e aparelhagem sofisticada para observações acuradas e respostas mais próximas da definição cientifica e que não existiam naquele tempo.

A criação da luz é exemplo do que queremos dizer. Quando ela foi criada? No v.3 do capítulo 1o  (“haja luz. E houve luz.”), ou no v.14 e 15 quando Moises descreve o que aconteceu no 4o dia: “E disse Deus: Haja luminares no firmamento do céu para fazerem separação entre o dia e a noite”… “Deus, pois, fez os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia e o luminar menor para iluminar a noite; fez também as estrelas.”

Certamente, para Moisés, a Terra era o objeto celeste mais importante e por isso o Sol ficou em segundo plano, sendo criado apenas no 4o dia. Modernamente sabemos que isso é uma impossibilidade frente a lei da gravidade que foi descoberta por Newton só em 1687 já na era cristã e é fundamental para se compreender o sistema solar. O Sol jamais poderia ser criado depois da Terra. Mesmo hoje em dia não há uma resposta satisfatória para o problema. A hipótese de Kant/Laplace é tão especulativa como a aventada por Chamberlin/Sir Jeffreys no século passado. Ora, se hoje não sabemos a resposta, a despeito de todos os moderníssimos aparelhos, telescópios e naves espaciais a nossa disposição, como criticar a hipótese de Moises, tantos séculos atrás?

Vejamos a voo de pássaro outros fenômenos geológicos que fazem parte das histórias contadas ao longo dos livros antigos inclusive os que compõe o Velho Testamento bíblico e que devem ser levados na conta de algum exagero dos escritores ou dos contadores da história sagrada ao passarem adiante aquilo que lhes parecia a verdade. Vejamos alguns exemplos sem aprofundar a discussão.

O diluvio como descrito nos capítulos 7 e 8 do Genesis jamais poderia acontecer porque os elementos que formam o globo são fixos em quantidade exceto, exatamente a água, o único composto que decresce devido ao fenômeno da fotólise passada na dinâmica do fenômeno fotossintético. A água faz parte da estrutura do globo e enquanto o globo esteve em temperatura muito elevada fazia parte da atmosfera primordial junto com o nitrogênio e o gás carbônico e, devido a sua densidade, sedimentou primeiro, ocupando as partes baixas da topografia original da crosta, formando o oceano. Este oceano foi chamado por A. L. Wegener (1880-1930) em 1912 de Pantalassa, ou reunião dos mares, o oceano original. Ao início da fotossíntese a água passou a diminuir de volume pela destruição paulatina das moléculas da mesma (fotólise da água) cujo resultado é a atmosfera dos nossos dias. Desse conjunto de fenômenos é que se deduz que o diluvio é uma ficção e nunca existiu, não passando de abuso da fé de pessoas mais ingênuas ainda.

Nossa tese é que o atual estagio de conhecimento humano sobre o planeta que habitamos continua no estagio infantil, a despeito dos foguetes e telescópios, transportes e computadores. Exemplo interessante desse estágio é dado pela indústria do turismo que mostra aos mais crédulos, os restos de uma arca que navegou em um oceano que nunca existiu. O problema se resume em explicar como, em um sistema fechado como a Terra, ter água bastante para causar um diluvio cujas águas cobrissem o monte Ararat com mais de 5.000m de altitude e em seguida desaparecer com ela, reduzindo-a ao nível do mar atual. De onde veio a água e para foi a mesma depois do diluvio? A possibilidade não existe e fica na conta de pessoas entusiasmadas com ideias religiosas.

Um dos conflitos insanáveis entre a Geologia e os ensinamentos religiosos têm relação com o tratado no livro de Josué, capítulo 10, v 12 e seguintes, quando foi dada uma ordem para que o Sol e a Lua se detivessem no firmamento. O Sol sobre Gibeão e a Lua sobre o vale de Aijalom, ficando o Sol “parado quase um dia inteiro”. Naquele tempo, nem Josué nem ninguém sabia, que o Sol é estático relativo à Terra e a Lua. Os dois pequenos astros é que se movem relativos ao astro central, o Sol. A ordem de parar tinha de ser dada à Terra e à Lua e, de fato, a todo o sistema planetário porque trabalha em conjunto e isso desequilibraria todo o sistema destruindo-o. Não ha qualquer possibilidade do fenômeno ter acontecido.

A formação do homem no jardim do Éden consistiu na transformação de minerais (argila) em matéria orgânica o que também é impossível pelos meios naturais. A origem da vida, dos vegetais e animais inclusive o homem, já foi estudada e recomenda-se uma revisão do assunto para melhor entendimento do mesmo. Não ha qualquer possibilidade do fenômeno ter acontecido ou acontecer.

Por ser tema de interesse econômico básico, especialmente para os humanos, com maior profundidade para o desenvolvimento do Brasil, fazer a diferença entre o mundo orgânico e o mundo mineral e a sua relação no globo é essencial para dar rumos novos à humanidade habitante do globo.

A ressurreição é outro fenômeno geologicamente impossível de acontecer. Nosso comentário se restringe a vida comum dos animais e vegetais. Depois de reunidos pela fotossíntese, os hidrocarbonetos só perdem sua identidade pela combustão. Não ha volta ao estado anterior em qualquer das etapas do ciclo da energia. Não existem as “almas”, mas a energia do Sol conferida aos seres viventes que, quando “morrem” se transformam em “lixo”. Na forma de “lixo”, são levados às bacias de sedimentação onde se transformam em petróleo e ficam aí armazenados até serem trazidos, de novo, à superfície, agora como combustíveis etc. (v. “O Ciclo da Energia”).

Todos os parágrafos anteriores se referem ao tempo mais antigo da humanidade quando a ciência era nenhuma e as crendices pontificavam mais acentuadamente. Essas crendices perduram ate hoje e continuam a exercer fortíssima influência no seio do povo mais inculto. Mas, ao longo do tempo, muitas coisas foram ficando mais claras pelo surgimento de homens cada vez mais curiosos.

Já no início da era cristã surge Ptolomeu (90-168) que notou a diferença entre a astrologia e a astronomia, mas conservava a Terra como o centro do sistema. Só em 1543, surge o trabalho de Copérnico (1473-1543) um polonês que abandona o geocentrismo, ainda uma influência bíblica, e sugere o heliocentrismo com o Sol ao centro de orbitas circulares dos planetas. Entre as duas ideias ha uma distância temporal de 1375 anos ou praticamente quatorze séculos. Em 1184 surge a Inquisição que terá papel saliente no desenvolvimento da ciência ao contrapor-se aos avanços da mesma. Mesmo isso não conseguiu parar a curiosidade sobre o problema da origem da Terra. Apos Copérnico surge Ticho Brahe (1546-1601) seguido de Kepler (1571-1630), Galileu (1564-1642) e Newton (1643-1727) com um conjunto de obras que levou a compreensão do sistema, seus movimentos, peculiaridades e harmonia. Neste ponto não ha mais lugar para Moises, Aristóteles e Ptolomeu diante das ideias novas sobre a Terra e seus mistérios inaugurando-se novos espaços científicos dentro do espaço religioso. Entre Copérnico, 1543, e Newton, 1727, mediam 184 anos ou quase dois séculos, durante os quais o pensamento religioso continuava a dominar, como se deduz de suas biografias. Newton um dos mais brilhantes em todos os tempos empenhou-se em assuntos religiosos sem nenhum sucesso.

A diferença entre estas duas fases fica por conta do numero de pessoas que aderem as novas ideias. São pouquíssimas, permanecendo a maioria no degrau mais baixo do conhecimento, o que é mais fácil de fazer. Outra diferença é a dificuldade de entender e digerir as coisas novas. As tradições religiosas, preguiça mental, as crenças e crendices existentes são bem mais fortes do que a ideia nova o que dificulta a adoção destas. Tal comportamento é o mesmo na atual conjuntura.

Copérnico desempenhou o papel de “turning point” no campo científico daquele tempo. Sua ideia, entre muitos obstáculos, foi melhorada por Kepler, Newton e Galileu completando essa fase civilizatória.

Todos os ramos da ciência continuavam a ser pesquisados pontualmente, daí o numero incontável de ciências e cientistas. Especificamente dentro da Geologia, como exemplo, existem dezenas de assuntos sem qualquer utilidade para esclarecer como funciona o planeta e muitas delas sem qualquer utilidade como a matemática, desenho, paleontologia, petrografia etc.

O próximo “turning point”, sob o ponto de vista geológico, só começaria a tomar forma no século XVI com van Helmont (1580-1644) passando 150 anos depois, por Priestley (1733-1804), Ingenhousz (1730-1799), Antoine Lavoisier (1743-1794) que deu as linhas finais para o conhecimento do ar atmosférico e por ultimo o trabalho do extraordinário   Cornelis van Niel (1897-1985) que demonstrou o funcionamento da fotossíntese que, por sua vez, possibilitou a este autor as respostas sobre o petróleo sua gênese e ocorrência. Entre as hipóteses e experiências de van Helmont realizadas em 1644 e o estudo deste autor apresentados em 1980 passaram 336 anos.

A reunião e a unificação dessas teorias como a base da ciência geológica permitiram a fusão de todas elas em uma só que chamamos pelo nome de estratigrafia, ou seja, a ordenação da teoria completa sobre o planeta Terra, quando foi possível fazer uma história fechada que tem princípio meio e fim. (V. História Geológica).

A conclusão é simples: sob o ponto de vista geológico as almas e os espíritos são fictícios, não existem! Constituem a explicação dos sábios antigos para os movimentos, produção de trabalho e energia daqueles tempos, quando ainda não se cogitava de estudar Botânica e Zoologia e muito menos a Química e a Física.

Entretanto, desde aqueles tempos e antes deles, era a energia do Sol, embutida, tanto nos tecidos animais como vegetais pelo fenômeno da fotossíntese, que responde pelo movimento de todas as coisas orgânicas. Embora desconhecida, era a fotossíntese que respondia pelo fenômeno da vida e da existência do petróleo.

Já o desconhecimento desses mesmos fatos, por parte dos cientistas e do povo em geral, é o responsável pelo sentimento religioso que foi criado para explicar o desconhecido, e se conserva por tradição na maior parte da população mais desprovida de conhecimentos. Assim, podemos resumir o pensamento do geólogo: os telescópios, comunicações, transportes e divertimentos dos humanos ricos, representa muito pouco como índice de civilização, diante do gigantesco índice de religiosidade do povo em geral que é muito mais alto e representa o contrário, a indigência mental.

Finalmente o ponto que faltava para o completo entendimento do processo geológico surgiu com a fundação da Petrobras em 1953 e o inicio das perfurações na pesquisa do petróleo brasileiro na conhecida Bacia do Recôncavo. O estudo dos prospectos, relatórios, exames de toda ordem, descrição e classificação dos fosseis encontrados na terceira dimensão da bacia deu ensejo ao surgimento da nova teoria sobre a origem da mesma e o encaixe desse acontecimento nos fatos hoje conhecidos que explicam o fenômeno da transmigração continental e do aparecimento da atual geografia. O surgimento desses fatos leva ao desaparecimento de tolices como “almas”, “espíritos”, “aquecimento global”, “el niño”, “derretimento das calotas polares”, “busca da vida em outros planetas” o “céu”, o “inferno” etc.”.

RESUMO

Resumo da ideia central: ao longo de muito tempo (humanamente falando), pelo estudo dos fenômenos geológicos por parte de homens mais curiosos do que a maioria dos seus contemporâneos, foram esclarecidos pontos decisivos para a compreensão de fenômenos frequentes na superfície do globo. À medida que foram conhecidos dissipou-se o mistério sobre aqueles fatos e hoje temos o quase completo domínio sobre os mesmos (progresso das ideias) o que facilita a vida dos humanos na Terra.

Do ponto de vista geológico a ciência progrediu ao longo do tempo e este progresso é lento ao extremo, saindo do estágio mais obscuro da crendice pura, configurado pela nenhuma base de raciocínio do período religioso até a fase atual quando ramos científicos diversos sobressaem pontualmente e muitos desses ramos sustentam a ideias de grandes progressos, o que mascara e induz falsas deduções sobre o progresso da ciência dos humanos. Vejamos um exemplo para caracterizar o paragrafo.

Noticias recentes nos jornais e revistas divulgam que dentro de quinze, no máximo 30 anos “encontraremos vida fora da Terra…” empenhados que estão alguns cientistas procurando água fora do planeta por ser a água, segundo eles mesmos, indispensável à vida”.

Sob o ponto de vista geológico, embora fatos isolados mostrem o contrário, ainda continuamos em estágio precário de conhecimento sobre a origem do homem e da humanidade e tal fato, freia o entendimento mais claro sobre essa origem, provocando crises e guerras desnecessárias ao convívio humano.

As ideias religiosas e as condições de indigência mental dos povos contribuem com muita força para a permanência do primitivo “status quo”.

Petróleo e Poluição

O Petróleo é um agente poluidor! Quando se faz uma afirmativa ou mesmo uma pergunta como essa demonstra-se completo desconhecimento de dois assuntos ao mesmo tempo: petróleo e poluição. Ao vê-lo pela primeira vez, de cor escura, pegajoso, mal cheiroso etc., qualquer autoridade o classifica como tal.

Veja-se a ilustração onde aparecem os derivados obtidos do petróleo em “1930”.

Derivados de petroleo 1930

Compare com a 2ª figura onde aparecem os derivados em “1970”.

Derivados de petroleo 1970

E a 3ª figura onde, por pura imaginação, temos os derivados do petróleo obtidos hoje em dia.

Derivados de petroleo atualidade

O óleo preto, pegajoso e mal cheiroso que sai de um poço, depois de passar por uma refinaria e industrializado pela petroquímica, se desfaz em dezenas de componentes os quais serão usados para nosso alimento, conforto, trabalho, prazer e muitas outras necessidades. Observar o “arbusto” do petróleo setenta anos atrás, compare-o com o que era obtido há quarenta anos mostrado na segunda figura e finalmente com a terceira figura representativa das centenas de produtos obtidos atualmente com o óleo “poluidor, fedorento e pegajoso”.

O petróleo é a raiz da arvore. Não se pode gostar de produtos de beleza, alimentos, facilidade de transportes, conforto, luxo e beleza sem o óleo preto, mal cheiroso e “poluente”. Como alimentar a espécie humana, vegetais e animais? Como participar de uma reunião da COP (Conference of the Parties), sem petróleo? Será que os conferencistas e “ambientalistas” não conhecem a ligação entre o petróleo e a possibilidade de promover uma COP de qualquer ano e em qualquer parte do mundo?

Em resumo, combater o petróleo e acabar com o seu uso é o mesmo que cortar a raiz das arvores mostradas nas ilustrações e parar o que chamamos hoje de civilização do petróleo. É o mesmo que cometer um suicídio coletivo, levando consigo os inteligentes do grupo.

A mesma ideia pode ser representada de outra maneira tendo em conta agora a economia de qualquer país. Observe este esquema onde o petróleo não está incluído na parte superior da Administração Pública, mas, ao contrário é a base que sustenta todas as outras partes que constituem o estado.

Navio Petróleo

Por essas razoes é que a nossa primeira frase faz sentido: os que dizem odiar o petróleo porque ele é poluidor é porque não têm a cultura mínima para falar sobre o assunto. As pessoas que promovem as reuniões da COP e seus governantes, precisam de leitura simples das publicações já em todas as fontes.

Decisões Fatais:
Teorias Sonhadoras
do Aquecimento Global

Aquecimento Global

Foto: internet

Alguns cuidados indevidos tomados por pessoas que habitam o planeta deverá abreviar de maneira irremediável o fenômeno da vida na Terra. Estamos a percorrer um caminho sem volta para todos os seres vivos do planeta, animais (inclusive a humanidade) e vegetais.

A situação está sendo provocada por uma atitude “politicamente correta” face a uma situação “cientificamente errada” e mal compreendida por discutíveis líderes da sociedade: políticos e magnatas. Vamos analisar o problema do chamado “aquecimento global”. Para iniciar, vejamos como ele é volúvel. Atualmente temos dois grupos de “cientistas” a disputar se a Terra está aquecendo ou esfriando. Os que pensam em aquecimento são maioria enquanto a minoria diz que ela está esfriando e a preocupação é grande em ambos os lados. A contradição acontece porque os grupos discutem assunto desconhecido para ambas as partes: a Terra e o seu funcionamento.  O assunto é para ser discutido entre Geólogos que conheçam Estratigrafia, matéria sem a qual nada se pode entender da estrutura do globo, da sua história e natureza.

Algumas pessoas munidas apenas da bons sentimentos, boa vontade e de teorias sonhadoras sobre o funcionamento da Terra, insistem em levar avante a ideia do chamado “aquecimento global”, uma ideia estapafúrdia criada a partir da imaginação crua de um autor sem qualquer gabarito para fazê-lo.[1] Essas pessoas  fazem parte daquele grupo que afirma que a Terra é plana, que o tempo é curvo, fora outras tolices que são manuseadas por alguém com título consagrado ou mesmo sem título, mas possuidor de grandes fortunas mencionados nas redes sociais.

O grupo que pensa que o globo está aquecendo é maior e, pior de tudo, busca meios e modos de “esfriar” a Terra segundo o que lhes vem à cabeça como método para alcançar o objetivo: “esfriar” a Terra porque ela está aquecendo. Pior de tudo é elegerem como inimigo o gás carbônico da atmosfera. Em seguida pedem a extinção dos fatores  que, segundo o grupo, são os “culpados” pelo aquecimento do planeta: os motores a explosão da indústria automobilística pois, segundo eles, o CO2 produzido por esses motores retém o calor que o Sol fornece à Terra. Baseados nessas tolices, os dirigentes de alguns países que se sentem culpados pela situação (os industrializados de primeiro mundo) já tem programas de levar a medida a sério, prevendo, em 2030, não ter mais nenhum motor a explosão, substituindo-os pelos motores elétricos. A atitude deverá ser seguida por outros políticos que, sem entender fatos da natureza, tendem seguir os passos errados dos que pensam que entendem.

A ESTRUTURA DA ATMOSFERA

A atmosfera da Terra está atualmente compartimentada segundo a figura abaixo em função da fotossíntese:

Estrutura Vertical da Atmosfera

O gás carbônico é um gás pesado [2] e seu lugar natural é dentro da troposfera onde, como consequência, vivem e proliferam os vegetais e animais. Veja a figura acima e observe que 80% dos gases da atmosfera fica dentro da troposfera. Na figura abaixo vê-se outra ilustração do mesmo fenômeno. 

 

A troposfera é o lugar do globo terrestre, onde nasce e prolifera a vida em função absoluta do gás carbônico
e da insolação que dá origem ao fenômeno da fotossíntese.

A troposfera é o lugar natural do gás carbônico. A desconhecimento deste fato pelas pessoas responsáveis pelo destino das nações é fatal para a posteridade. Estamos na direção errada a respeito do funcionamento da atmosfera relativa ao gás carbônico. Ele é o gás da vida e está sendo tratado como se fosse o gás da morte. A consequência natural do caminho em que estamos é a completa desertificação continental, fenômeno já em curso ao longo do tempo geológico e verificável por qualquer pessoa. 25% da superfície continental já está transformada em deserto, e a morte pela fome é também reconhecida nas estatísticas mundiais. Veja esta sequencia do passado, presente e futuro da Terra em função do gás carbônico e dos vegetais em função do tempo geológico.

O único fator, inventado pelos homens, que pode postergar o fim da humanidade é o conhecimento da mecânica geológica que, deu início ao processo vital e, pode prolongá-lo um pouco mais adiante desde que não pode impedi-lo.

No livro mencionado ao pé da página anterior, seu autor, sem qualquer experiência de campo e estudo, baseado na visão do que chamou de “ecoesfera”, fez uma divisão do globo ao seu critério mencionando entre outras aberrações a inteligência humana como uma esfera especial, precisamente a 7ª esfera da sua estúpida divisão planetária.

O gás carbônico desaparecerá naturalmente pois é a marcha natural do processo geológico. O desaparecimento do gás determina o sumiço da cor verde da clorofila dos vegetais e a cor do planeta passará a ser branco/amarelado de um imenso deserto. Veja esta sequência onde são mostradas:

      • O início do resfriamento do globo
      • O surgimento dos vegetais como consequência da fotossíntese
      • O início da desertificação, com a rarefação do gás carbônico na atmosfera
  •    
      • Fim do CO2 na atmosfera da Terra e a completa desertificação do globo.

Aquecimento global é apenas uma tolice coletiva de consequências trágicas para todos.


[1] Weiner, Jonathan. “Os próximos cem anos: em nossas mãos o destino da Terra”; tradução Maria Inês Rolim; revisão técnica,  Jose Augusto Drumond – Rio de Janeiro; Campos, 1992.

[2] nome dado por seu descobridor

Petróleo: Mola mestra do desenvolvimento.

As discussões sobre a existência e o aproveitamento do petróleo como fonte de energia e combustível é antiga e de vez em quando se renovam as notícias sobre o assunto. Tais discussões se passam entre técnicos, professores, jornalistas, economistas e sempre aparecem novidades sobre o assunto. Alguns o dizem poluente, outros se referem aos seus preços e a maioria teme pelo seu desaparecimento da face da Terra. No fundo todos têm razão pelo fato único do assunto ser, de fato, um enigma para as pessoas, mesmo aqueles que se preocupam diretamente com a sua pesquisa no dia a dia de buscar cada vez mais petróleo.

Estamos no início do século XXI e podemos datar oficialmente a era da exploração do petróleo há pelos menos 150 anos atrás, em 1859, quando foi furado o poço do Cel. Drake em Titusville nos Estados Unidos. De lá para cá, o petróleo se tornou alguma coisa indispensável para a humanidade. Todos, absolutamente todos os humanos precisam de petróleo direta e indiretamente. Dependemos dele, mesmo quando estamos dormindo, e muito mais quando estamos acordados. Especialmente depois da II Guerra mundial entre 1939-45, o desenvolvimento do mundo moderno é um fruto direto do petróleo. Entretanto, à medida que nos acostumamos com ele e todos os seus derivados, a importância do petróleo no dia a dia banalizou-se e algumas pessoas perderam o elo que as liga ao petróleo e sua existência.

Admiramos um carro de última geração, especialmente das marcas mais tradicionais e famosas, ficando impressionado com a sua arquitetura e conforto, sem lembrar que ele só se move, se houver petróleo no seu tanque. A segurança o conforto e a rapidez dos transportes aéreos, o luxo dos transatlânticos de puro turismo, e o temor dos grandes exércitos, mas não lembramos que eles só se movem impulsionados pelo fluido que tem de estar presente nos seus tanques de abastecimento, sem o que ficarão estáticos, inertes com característicos de lixo de luxo (sem trocadilho). Evidente que esta é uma atitude de desconhecedores do assunto e de suas relações.

Há necessidade de se saber que o petróleo é o combustível da humanidade por afinidade de origem e disso não podemos escapar. Entre nós e o petróleo a diferença é apenas de status.

Nós, os animais e vegetais somos o petróleo do futuro, e o petróleo que usamos no momento são animais e as plantas do passado. Todos os animais e vegetais são a energia do Sol em forma tridimensional, enquanto o petróleo é o mundo orgânico que se transformou em lixo e foi levado às bacias de sedimentação e lá transformado em petróleo.

Os seres que ainda estão na superfície do globo usam exatamente a mesma energia de que são formados e por isso não podem escapar de usar o petróleo como combustível. De fato, toda a indústria, o lazer e o divertimento dos humanos gira ao redor do petróleo. Não é possível, apenas pelo desconhecimento do assunto adotar atitudes infantis e tangentes à loucura, quando se quer evitar uma tolice como é o chamado “efeito estufa” dos ambientalistas, para isso estancando o uso do petróleo sob qualquer forma que ele exista, em benefício do ambiente. Como se o uso do petróleo fosse um poluente. Não se pode exigir que os homens públicos sejam cultos até o ponto de saber o que é o petróleo e qual a sua relação com o meio ambiente. Entretanto, agora, chegamos ao ponto da paranóia ambiental querendo uma regressão ao tempo da idade média, quando não existia nada disso que conhecemos. Atingido este ponto, há necessidade de alguém sinalizar com alguma coisa mais sensata.

Não há qualquer possibilidade de volta do ponto onde chegamos, apesar do peso de qualquer campanha que se faça naquela direção. Este é o panorama atual do mundo, sem que se precise demonstrar. Por ser óbvio demais, vamos chamar atenção para o que já existe segundo a seguinte ótica.

O mundo se divide em duas partes sociais: o mundo dos ricos, em menor número e o mundo dos pobres o lado da maioria absoluta.

Afirmamos nós que esta divisão se dá, em virtude do uso do petróleo. Os que usam grandes quantidades de petróleo para satisfazer as suas necessidades básicas são chamados de “industrializados”. Os que usam pouco petróleo, o grupo da maioria dos povos, são os chamados subdesenvolvidos. Os países industrializados são os povos que freqüentam os salões de Davos. Os subdesenvolvidos se reúnem em cidades periféricas para protestar contra os líderes do mundo. Aqueles querem mais desenvolvimento, quer dizer, mais riquezas. Estes querem permanecer na natureza primitiva. São as duas vertentes do momento que retratam perfeitamente o que vai pelo mundo em função de um boato.

De fato, ambos os grupos agem intuitivamente visto que os industrializados não sabem exatamente o ponto científico que representam, o mesmo acontecendo com os pobres subdesenvolvidos. Vamos popularizar a visão científica da situação e vamos mostrar que o fato está em pleno funcionamento.
                                             
Há muito tempo a riqueza era representada pela vastidão das terra sob domínio de um senhor de terras, ou de uma nação. Em seguida vieram os donos das minas de ouro, prata etc. Atualmente é rico quem domina o petróleo. Mas ninguém carregava ouro naquele tempo passado, e nem pode carregar petróleo na presente era. A maneira prática de transformar as riquezas para manuseio foi inventar o dinheiro. O dinheiro é então a forma prática da riqueza. Atualmente o dinheiro corre na mão dos povos que têm e manejam petróleo.

É um fato notório que os Estados Unidos é um país rico. Todas as gentes dos paises periféricos, subdesenvolvidos ou pobres migram para lá, a ponto de já representarem um problema policial. Todos são atraídos pelas fábulas que de lá se contam. Qual o segredo dos americanos? É o mesmo segredo dos europeus de um modo geral, sejam alemães, franceses, italianos, ingleses, noruegueses etc. Eles usam muito petróleo na sua vida diária e a riqueza surge como conseqüência. A riqueza é o petróleo para lá canalizado e usado por todos, ele então se transforma em dinheiro distribuído entre a população.

Vamos ver o que acabamos de teorizar na prática, seguindo o resultado de uma pesquisa que poderá ser repetida por qualquer pessoa, desde que os dados usados para o resultado são públicos e poderão ser encontrados no endereço CIA the World Factbook.

O endereço da Internet é feito com informações dos próprios países e não tem a finalidade para a qual os usamos. Naquele endereço são encontradas informações atualizadas no ano de 2007 e por isso são muito bons para pesquisar qualquer assunto palpitante ou não.

Método de Trabalho

Organizamos uma lista de 50 países aleatoriamente de maneira aparecessem os principais do mundo, levando em conta a população do país, a quantidade de petróleo que cada um produz, a quantidade de petróleo que cada um consome de maneira comparar os dados e o seu grau de pobreza ou de riqueza e se havia relação entre uma coisa e outra. Como a quantificação de petróleo é feita normalmente em barris, uma medida esquisita e que o povo não entende bem, transformamos os barris em litros, multiplicando a quantidade de barris pelo fator 159 que é o número de litros que um barril contém. Tal medida também facilita a comparação que quisemos fazer. A quantidade de litros de energia que o povo de determinado país consome, dividimos pela população do país, também obtido no mesmo endereço da CIA (Cenral Intelligency Agency). Obtivemos com isso, o número de litros que cada pessoa da população do país recebe, como se fosse a quantidade de energia que cada pessoa consome a cada dia que passa.

Usamos um programa popular, o Microsoft Excel. Obtidos os dados, o programa foi solicitado a organizar a lista em ordem descendente surgindo uma tabela única e que foi dividida em duas como apresentadas a seguir. A primeira parte até o nível 4 e maiores e uma segunda parte, classificados abaixo do índice 4. Em outras palavras, o índice 4 separou dois grupos de países. No conjunto do primeiro grupo ficaram os chamados paises industrializados. No segundo ficaram os subdesenvolvidos. Não houve nenhuma interferência do pesquisador nesses resultados.

A classificação está diretamente ligada ao consumo de petróleo e o resultado é: quem consome muito petróleo é rico e desenvolvido. Quem não o faz é irremediavelmente sub-desenvolvido. Veja-se as tabelas para a conclusão.

Consulta do consumo de petróleo em países desenvolvidos
Consulta do consumo de petróleo em países subdesenvolvidos

Os números em vermelho da 6ª coluna representam o número de litros de energia que cada habitante de cada país da primeira coluna recebe por dia para fazer o que lhe aprouver com eles, mas ao pesquisador mostra uma primeira conclusão: os países mais famosos pela riqueza fazem parte desta lista. O impacto surge quando se coloca a segunda lista na comparação:

A amostra situada abaixo do índice 4, melhor dizendo, os países cujos habitantes recebem dos seus governantes uma ração de energia, menor do que 4 litros de energia ou de força, por dia, mostra claramente o que é ser sub-desenvolvido e porque se é sub-desenvolvido. Há parcimônia na distribuição da energia. O Brasil, a nossa principal preocupação neste trabalho, está destacado em vermelho, ocupa a 10ª colocação na ordem dos caudatários.

Vamos alinhar sem comentários algumas facetas das duas listas que chamam mais atenção.

      1. Na lista dos ricos só 2 são americanos, e do norte: Canadá e EUA. Na dos pobres, 9 são americanos
      2. 4 países não produzem uma gota de petróleo. Dois na lista rica, Luxemburgo e Hong Kong e dois na lista pobre, Paraguai e Haiti.
      3. Luxemburgo, que nada produz, tem qualidade de vida melhor que os grandes produtores de petróleo: EUA, Canadá, Arábia Saudita e Noruega.
      4. Em qualidade de vida o Brasil ganha do Gabão, Colômbia, Bolívia Haiti, Bangladesh e não tem nenhuma chance de aproximação dos países da primeira lista.
      5. Os pequenos produtores (abaixo de 11.000 bpd), aqueles que praticamente nada produzem contamos: Cingapura, Luxemburgo, Bélgica, Suíça, Korea do Sul, Finlândia, Taiwan, Hong Kong, Grécia, Suécia e Portugal. Notar que só fazem consumir petróleo. Seus consumos são altos se comparados aos da lista dos pobres, especialmente se comparados com o consumo do Brasil. A Suíça consome 4 vezes mais que o Brasil. Cingapura consome 16 vezes a ração do Brasil e cada habitante de Luxemburgo quase 12 vezes mais que qualquer brasileiro, enquanto americanos e os canadenses consomem ao redor de 6 vezes mais do que qualquer brasileiro.
      6. Compare-se o PIB dos países consumidores de petróleo com os países da lista pobre.
      7. Finalmente observe-se os dois grandes produtores americanos, um do norte México e um do sul, Venezuela. Produzem acima de 3 milhões de bpd e não passam de dois sub-desenvolvidos.

A conclusão para o pesquisador é muito simples e pode ser resumido em 3 casos:

      1. Para ser um país rico é condição sine qua, que se tenha um alto índice de consumo de petróleo possua-se ou não o insumo. Quem o tem, melhor, não precisa fazer nada, caso do Canadá, Arábia Saudita, Bahrain, Austrália, Noruega e Reino Unido.
      2. Quem não tem petróleo, para manter o status de rico tem de importar o produto como Cingapura, Luxemburgo, EUA, Hong Kong, Taiwan, Portugal, Grécia, Suécia e Japão.
      3. Quem não tem petróleo para seu consumo e não o importa, fica na categoria dos pobres como o Paraguai, o Haiti, Brasil, Angola, Argentina, Congo, Bangladesh.

Vamos analisar o caso do Brasil, que é o caso principal deste trabalho.
Estamos discutindo o caso de países que têm ou não tem petróleo. O Brasil tem muito petróleo quando comparado com seus próprios índices.

Explicando: A Estatal constantemente bate recordes de si mesma. Não é a marca do México ou do Iran e da Arábia Saudita, mas é o seu próprio recorde de produção, importante internamente ao Brasil, tanto tecnicamente para os dirigentes da Empresa, como politicamente para os governantes, políticos etc. também interessados nesses recordes. A situação econômica e o status social do Brasil não se alteram. Há outros recordes interessantes, manejados pela diretoria de propaganda da Empresa, apresentada como um campeonato que não se disputa, mas é disputado somente pela Petrobrás contra ela mesma. É o campeonato das “águas profundas”. São recordes memoráveis, deixando muitos brasileiros orgulhosos da sua empresa. Infelizmente tal produto, “águas profundas”, não entra em refinarias. Não é isso que se quer da empresa. Precisamos é de petróleo vindo de onde vier. O problema do poço ser construído em águas rasas ou profundas é um problema de economia interna da empresa. Os poços em águas profundas deveriam ser evitados ou proibidos pois são caríssimos. Se isso for inevitável, devia ser exigido que eles produzissem óleo. Furar em águas profundas um poço seco e abandonado, é caso de inquérito para apurar responsabilidades. O principal petróleo do Brasil fica na sua parte continental, onde os poços são baratos e ainda não foram experimentados pois não existem os mapas que mostrem isto.

Mas a Petrobrás progrediu muito em matéria de produção. Há 69 anos atrás (Fundação do CNP, o precursor da Petrobrás), não tínhamos quase nada e atualmente a Estatal consegue produzir 1.590.000 bpd, número que é uma boa amostra do potencial brasileiro. Apenas que é pouco para sustentar um gigante de 188.000.000 de habitantes. É pouco petróleo para muita gente. O consumo é baixíssimo. Popularizando a idéia do verbete baixíssimo, é como ter um elefante de estimação em casa e alimentá-lo com uma mamadeira por dia. Mesmo que o leite seja de altíssima qualidade, o elefante deverá sentir muita fome e deverá morrer de inanição. É exatamente o caso do Brasil. As condições sociais do gigante são perigosas. Vive-se no país uma guerra civil não declarada. Temos que construir mais e mais cadeias e mesmo apelando para o Exército Brasileiro, não há nenhuma luz no fim do túnel.

O mal do Brasil, não é a falta de educação. Não é da má índole do seu povo. É falta de trabalho para ele. Não há trabalho nem educação se não houver riqueza, dinheiro, que só vem se houver um consumo grande de energia do petróleo. Não é energia dos ventos, das ondas do mar, da cana de açúcar, dos “biocombustíveis”, do dendê e da mamona que tirarão o Brasil da lista dos pobres. Este tipo de combustível representa a mamadeira do elefante de estimação citado linhas atrás. Representa um milionésimo do combustível que o Brasil precisa para deslanchar o progresso abundante, e com este tipo de combustível, o país não irá a parte alguma. Somente os fazendeiros vibram com a notícia, a qual conservará o Brasil no estado de “país agrícola” do tempo do descobrimento. Até a diretoria da Estatal patrocina os fazendeiros que hão de tirar o Brasil do subdesenvolvimento e eles sorriem felizardos pela condição de salvadores da pátria. Ledo engano dos parceiros. O Brasil continuará onde está, com a sua população sofrendo os horrores do subdesenvolvimento: uma guerra civil não declarada, de brasileiros contra brasileiros. Há necessidade de se compreender a relação estreita, colada, entre a condição social do país (a superestrutura da sociedade) e o seu consumo de petróleo (que é a base e infraestrutura da mesma). Não são problemas individuais, não são separados. Eles são unidos UMBILICALMENTE UNIDOS.  (as letras maiúsculas em negrito são para dar o relevo na afirmação).


QUAL O CAMINHO PARA FACILITAR O CONSUMO DE PETRÓLEO.

É o mesmo caminho que se usa para baratear qualquer produto de consumo: baixar o preço do produto. O preço do combustível no Brasil é excessivamente caro, funcionando como um freio para o desenvolvimento do país. Tomando por base o preço da gasolina comum compra-se um litro de combustível por R$ 2,80 centavos. Nos EUA, em pleno inverno, o mesmo combustível custa R$ 1,53/litro ao cambio de 2.10 por dólar, incluídos os impostos. A diferença de custo é de R$ 1,27/litro de combustível.

O lucro da Petrobrás (R$ 25.000.000.000,00 em 2006) é construído com R$ 0,70/litro passando o restante do preço na forma de impostos para os cofres do governo. Logo, R$ 2,10 são impostos que o governo embolsa. Só a CIDE-Combustíveis (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) é de R$ 510,10/m3, a qual não tem outra finalidade senão de apertar cada vez mais o já apertado cinto daqueles que usam combustíveis, que é o povo inteiro. O interiorano, que mora lá no alto Amazonas ou o caboclo que se perde pelo interior do Brasil, paga tal emolumento, quando cozinha o seu feijão ou adquire uma passagem em um barco para fazer compras nos postos de vendas nas margens dos rios da Amazônia. Só a CIDE representa R$ 0,51/litro. Completa-se o quadro dos impostos com ICMS, IPI, etc, etc.

Um motivo não declarado dos altos impostos é manter o consumo baixo para os objetivos da Estatal. Baixando os preços o consumo vai subir e fica em xeque a decantada eficiência da Petrobrás que não vai conseguir a “auto-suficiência” prometida e nunca alcançada. Há interesses corporativos e políticos para manter o povo brasileiro na lista dos pobres.

Em resumo: Para facilitar o consumo dos combustíveis, há que se baixar os preços do consumo interno do país retirando impostos do governo. Entretanto esta medida é contra as conveniências políticas tanto da Empresa como do Governo, ficando um impasse. Quem sofre as conseqüências é o povo do Brasil.

Em virtude dessas circunstâncias, o Brasil jamais será auto-suficiente.

Auto-suficiente é qualquer dos países do primeiro grupo, ou seja, aquele povo que tem combustível à vontade e pode por isso ter uma vida com menos problemas sociais (analfabetismo, alta criminalidade, falta de educação, corrupção etc), basicamente porque, com combustíveis mais baratos, aumenta a possibilidade de empregos para a população quando a riqueza fica melhor distribuída.

O Brasil não tem petróleo suficiente e não importa o que lhe falta para tal. Não imita o Japão, os EUA, Taiwan, Luxemburgo etc. Também não há possibilidade da estatal e dos investidores particulares suprirem esta deficiência, especialmente por motivos técnicos. Ambos trabalham da mesma maneira técnica e o tempo de experimentação do método, longo que é (69 anos), já provou que não funciona. Ambos trabalham com informações geologicamente erradas! A estatal pode gastar muito dinheiro, desde que tem um mercado cativo de 188 milhões de pessoas a lhe comprar os produtos a cada vinte e quatro horas. Os investidores particulares, seguindo o mesmo caminho técnico, em breve deverão sair do mercado por falta de recursos. A primeira experiência, os “contratos de risco”, nos mesmos moldes feita em 1974, durante o governo militar, mostrou a prática desta política.

Auto-suficiência não é igualar a produção com o consumo, como foi passada a idéia durante a campanha política de 2006. É petróleo abundante para a população como em Cingapura, Canadá, EUA, e qualquer dos outros países do primeiro grupo.

Para ser auto-suficiente e passar para o primeiro grupo com índice mínimo, isto é, 4 haveria necessidade do Brasil consumir 4,73 milhões de bpd. Ainda não chegamos nem na metade do caminho, só consumimos 2,1 milhões de bpd e continuamos apenas com o orgulho de ter uma estatal que fura poços em águas profundas, patrocina clubes de futebol, clubes carnavalescos, salva da extinção as tartarugas do mar e outros projetos, no mínimo discutíveis, sob o ponto de vista econômico ou que tenham algum benefício para a população sem trabalho.

Para igualarmos a Espanha, precisaríamos consumir 7,32 milhóes de bpd e isso só nos sonhos seremos capazes de produzir. Nem pensar em igualar EUA, Canadá, Cingapura, Japão e outros índices acima de 6 na tabela do primeiro grupo.


COMO SE DISTRIBUI A RIQUEZA GERADA PELO PETRÓLEO.

Finalmente, como se faz a distribuição das riquezas geradas pelo petróleo?
A primeira maneira está descrita no capítulo passado. Barateando preços.

A segunda é copiando a atitude dos americanos no século XX. Furar poços a vontade por quem a isso se dedicar. Toda a riqueza americana da atualidade foi conseguida desta maneira. Em outra parte deste trabalho retratamos esse caráter da saga americana. Em busca do petróleo eles furavam poços naqueles lugares onde supunha haver a riqueza em baixo da terra. Não havia para eles nem o IBAMA, nem a ANP, e nem a Petrobrás a exigir-lhes documentos, papéis, depósitos em dinheiro antecipados, burocracia, lentidão governamental e outra mazelas que caracterizam o trabalho preliminar da perfuração de um poço de petróleo.

Sem estas características, os americanos bateram recordes fantásticos. Eram tantas as máquinas de perfuração em pleno trabalho que se as informações não fossem oficiais, seriam inacreditáveis. Na tabela da página (?) vê-se que os números de poços furados eram contados as dezenas/hora. Para que todas as máquinas pudessem trabalhar, havia necessidade de uma equipe de apoio especializado, que só quem passou por tal experiência pode avaliar. Cada campo de petróleo é o germe de uma cidade. Enquanto uma perfuratriz trabalha, há necessidade de pelo menos quatro equipes de permanente apoio técnico como engenheiros, geólogos, eletricistas, manobristas, mecânicos, pessoal de limpeza e manutenção. Para o apoio desses homens há que ter em permanente trabalho, dia e noite, cozinheiros, ajudantes, pessoal de hotel, motoristas, secretarias, hospedagem para todo o pessoal. As cidades, se existirem por perto se desenvolvem e crescem. Se não houver elas se criam e florescem dando trabalho abundante para todos. Elas têm de se ligar entre si e vem as estradas, a manutenção das mesmas, serviços que são feitos por equipes especializadas e com isso vem o progresso. Os acidentes, coisa comum em trabalhos de pesquisa de petróleo, têm de ser atendidas em hospitais na vizinhança dos campos. Serão precisos médicos, enfermeiros, manutenção de instrumentos médicos de emergência e toda uma equipe de saúde e recuperação dos acidentados e muitas outras coisas que se tornam fastidiosas enumerar, mas são fáceis de imaginar. Assim se fez o progresso e a distribuição da riqueza especificamente dos americanos. Hoje eles têm dinheiro e podem importar o número de barris que precisarem, ao preço do dia, sustentando um alto padrão de riqueza como evidente por si mesmo. Podem inclusive, embora seja lamentável e reprovável, ir buscar petróleo onde ele estiver, apoiados na maior máquina de fazer guerra, como é óbvio nos dias que correm. São oito esquadras inatacáveis, os aviões mais poderosos já construídos, homens a vontade com pleno abastecimento em armas e alimentos. Tudo movido a ondas de petróleo!

Toda a sumária descrição nos deixa boquiabertos, especialmente por não poder chegar a tal status. Os órgãos do governo, colocados no alto de postos burocráticos impedem que se possa agir. O IBAMA  e a sua preocupação com araras e macacos, todos em “extinção”, seguido da ANP e suas exigências impeditivas para os investidores nacionais e internacionais, vendendo poços antigos já usados pela estatal em estado lamentável de funcionamento, pelo preço de jóias da coroa e exigindo dinheiro em depósito antecipado para extrair o que a estatal não conseguiu, são mais alguns fatores que atravancam encontrar-se o petróleo que estamos precisando para caminhar para frente e dar ao povo brasileiro o que ele precisa: Petróleo.

Visão Geológica do Corona Vírus

 

O QUE É O CORONA VIRUS.
DE ONDE ELE VEM?
COMO TRATÁ-LO.


INTRODUCÃO

Nos meses de março/abril surgiu no globo uma “nova doença” apelidada de “corona vírus” devido a semelhança formal entre o vírus e uma coroa real como observado aos microscópios dos cientistas chineses, segundo alguns, o lugar do seu primeiro aparecimento. O assunto tomou conta da imprensa falada, escrita, televisada e telefonizada. Esta última, uma espécie de denominador comum, básico, para os meios de comunicação “superiores”. Atualmente o telefone é a máquina centralizadora de todo o processo de difusão de novidades ao redor do globo. Ele é a base, o berço, fonte, apoio, origem e outros sinônimos de todas as novidades, sejam elas boas ou ruins.

O telefone não é o culpado. A culpa é de quem os manipula, os chamados repórteres que exercem a parte mais “dura” da profissão de jornalista: a busca de novidades e de notícias para criar nome ou fama. Um fato qualquer, simples que seja é apresentado de tal maneira que cause impacto na sociedade em que vivem, e se transformem em dramas, quando aparecem novidades de mistura com “fake news” projetando o nome do repórter. Exemplo do que queremos dizer é o aparecimento do surto que ficou conhecido como “corona vírus”. Pouco importa o maior ou menor conhecimento que o repórter e o publico tenha do assunto. Vale o entusiasmo como ele se refere ao mesmo, seja o atropelamento de um transeunte, uma briga de rua ou a ocorrência de uma doença desconhecida como no caso presente. Queremos dizer que, há um problema grave e desconhecido sendo tratado por pessoas sem o necessário gabarito para fazê-lo. É mais fácil infundir o pânico que traz a fama e consagração.


O QUE É O VIRUS

O aparecimento da doença no planeta, é um fato comum e muito frequente e, é em si mesmo a resposta a uma das perguntas transcendentais [1] exclusivamente, para o gênero humano.

Este vírus, e qualquer um outro do passado (chicungunha, vaca louca etc.) constitui uma das etapas do aparecimento do fenômeno da vida sobre o planeta. É o mecanismo que origina a vida no planeta, um tema pesquisado por cientistas famosos e, ate passado recente, sem resposta, isto é, sem solução.

Todas os objetos de origem orgânica [2] existentes sobre a Terra, absolutamente todos, são o resultado do mesmo fenômeno chamado generalizadamente de sedimentação da atmosfera. Animais e florestas tem a mesma origem, apenas que os humanos desconhecem o processo genético do fenômeno e, em virtude desse desconhecimento, adubado pelo fenômeno comentado no primeiro período deste trabalho (propagação da notícia pelos repórteres), aparece o medo de que isso cause uma hecatombe que venha a provocar o desaparecimento da própria humanidade.


A SEDIMENTAÇÃO DA ATMOSFERA

A sedimentação é o fenômeno importante e básico para se compreender o aspecto atual da paisagem terrestre.

A sedimentação da atmosfera resulta da propriedade que tem alguns elementos da natureza frente a energia do Sol, de se unirem em cadeias infinitas. Ao fenômeno dá-se o nome de catenação e entre os elementos que se distinguem no processo conta-se o carbono.

Antes de se unirem os átomos de carbono e hidrogênio são dois elementos da natureza. Depois que se unem (fenômeno da fotossíntese), já portadores da energia do Sol (função clorofiliana), conservam na sua estrutura a energia que os uniu e passam a categoria de seres vivos com capacidade de se alimentar, crescer e se reproduzir. Essa é a origem da vida, quando, ao fim, aparecem, primeiro os vegetais e posteriormente os animais dentro do processo contínuo/evolutivo que chegou ate os dias de hoje sem interrupção.

As novas cargas de fórmulas químicas, chamadas atualmente de vírus, micróbios, miasmas e outros nomes, são as novas formas de vida originadas na fotossíntese que, não tendo como se alimentar (não realizam fotossíntese) procuram alimento parasitando animais e vegetais anteriormente sedimentados quando são chamados de doenças, viroses, pragas inclusive vírus corona etc.

O fenômeno é constante e permanente segundo uma condição: a existência do gás carbônico original no início do processo.

Essas fórmulas químicas descem da atmosfera para a litosfera devido ao peso da sua massa segundo a gravidade, caem aleatoriamente sobre qualquer área ou objetos preexistentes no globo terrestre. Em linguagem geológica diz-se que tal doença se deve a sedimentação da atmosfera e que ela, a sedimentação, é inevitável e constante, surgindo dai entre a humanidade, as diversas doenças, e uma miríade de outros males vulgarmente  chamados de “panos brancos”, “panos pretos”, manchas da pele em geral, verrugas, canceres de pele, lepra ou hanseníase e outras conhecidas das áreas medicas que cuidam disso especificamente (zica, dengue, gripe H1N1, febre amarela, impaludismo, maleita, terçã maligna, quartã, peste bubônica, gripe espanhola, varíola etc.)

Muitas dessas pragas em passado longínquo ficaram desconhecidas pela falta de registro. Não havia imprensa e nem pensar em telefones e repórteres. Algum ataque viral ficou na história pelo número de vítimas que causou. Não havia remédios, farmácias e mesmo pesquisadores. Tais exemplos mostram também que as doenças ou os surtos são inevitáveis e imprevisíveis, desde que os reagentes são componentes da atmosfera do globo e a energia necessária para a catenação é a infinita função solar.

A espécie humana, a mais preocupada, nada pode fazer contra a sedimentação da atmosfera. Elas são invisíveis e só se manifestam depois de instaladas.  O que deve ser feito depois da ocorrência de casos das doenças, é procurar nos laboratórios, por vacinas que neutralizem os efeitos viróticos que são, naturalmente, novas fórmulas químicas, muitas vezes achadas nos laboratórios dos pesquisadores terrestres.


POPULARIZANDO A COMPREENSÃO DO FENÔMENO

Um fenômeno semelhante aos surtos viróticos, que ajudam a compreensão dele (por serem visíveis) são as chuvas, outro fenômeno dependente da insolação. A chuva é constante sobre a superfície da Terra, mas, não cai no mesmo lugar. Ela molha diversas áreas do globo ao mesmo tempo e quem estiver debaixo de uma dessas nuvens, certamente vai se molhar. Da mesma maneira, as sedimentações atmosféricas caem em lugares erráticos e em alguns deles, passa desapercebido porque não contaminam animais e vegetais e desaparecem como apareceram, anonimamente. Em outras ocasiões, como agora, caem sobre alguns lugares populosos como Wuhan na China, Milão e Bergamo na Itália. Em seguida se espalham horizontalmente devido à atual facilidade dos meios de transportes e a maior população global existente. De outro lado os índices cada vez menores de gás carbônico na atmosfera (atualmente ao redor de 0,03%), diminuem consideravelmente a possibilidade de sedimentações mais pesadas e perigosas, diminuindo consideravelmente o risco de novas viroses.


PROVIDENCIAS CONTRA A SEDIMENTAÇÃO

Não há nenhuma providência que possa ser tomada contra o ataque dos micróbios. Por isso também não se pode tomar providencias contra algo que ainda não apareceu. Segundo o mecanismo das sedimentações atmosféricas descritas acima, não há meios de evitar a mesma. As pessoas contaminadas ou afetadas pelo fenômeno só apresentam sintomas depois do vírus estar instalado na fase de crescimento quando o portador dele sente os sintomas de febre e outras alterações e a doença passa a fase do espalhamento horizontal. Tal paciente deve ser retirado da circulação e tratado convenientemente por médicos especializados.

Recomendações de “ficar em casa” é uma maneira amadora de facilitar o espalhamento da doença pois a contaminação acontece mais eficientemente entre familiares. Qualquer pessoa contaminada é um transmissor e o vírus desconhece laços familiares.

Ter em mente que a virose quando chega a superfície do globo se apresenta em forma de gás mais denso que os outros componentes do ar atmosférico (nitrogênio, oxigênio, gas carbônico e gás de água). Usar máscaras de tecido para evitar um gás, é o mesmo que “tapar o Sol com uma peneira” como se diz popularmente. Gasta-se muito dinheiros com uma providência inadequada e tola.

Guardar distancias (2, 3 ou 5 metros segundo palpites) entre pessoas é outra providencia ingênua. O vírus vem misturados aos gases naturais da atmosfera e por isso não há como detê-los guardando distancias maiores ou menores entre portadores.

O alarme contra qualquer vírus deve ser dado imediatamente após o aparecimento da sua primeira vítima o que não foi feito no caso atual do corona. Que se saiba, no atual surto virótico foi feito exatamente ao contrário: seu aparecimento foi acobertado por autoridades sanitárias na origem do acontecimento, ato que pode ser chamado de criminoso.


PREVISÃO

A sedimentação da atmosfera é um fato geológico constante, irrecorrível, imprevisível e novos surtos vão acontecer contaminando vegetais e animais, inclusive os humanos. Os que aparecerem deverão ser identificados para serem estudados com finalidade de criar vacinas antibióticas especificas. As vítimas deverão ser isoladas e tratadas convenientemente.

Geólogo Anderson Caio

Em Salvador, BA, abril/2020

 

[1] As perguntas transcendentais são: “De onde viemos? quem nos colocou aqui? Para onde iremos depois da morte?

[2] Os objetos existentes na Terra são de duas origens: origem mineral, a quase totalidade (99,99%) e origem orgânica (0,01%).

volta

A Tragédia de Brumadinho vista de outro ângulo.

Geologicamente falando, as providencias das autoridades responsáveis pelo assunto estão mal aconselhados e na contramão do que deve ser feito.

Precisamos ter em mente que o importante do panorama da tragédia não são os habitantes e comerciantes da região. O importante é a mina e seus produtos. É a mina que gera empregos, negócios em todos os níveis e desenvolve a região. Em torno dela é que gravitam os outros negócios. Não se pode “matar” a mina pois, quem perde é o Brasil inteiro.


O que faltou em Brumadinho e em toda parte onde se repete a paisagem exploratória, seja de minérios ou de petróleo, é um planejamento adequado a ser feito de acordo com a natureza e não com sentimentos humanos, de modo geral baseados em lendas e tradições de origens religiosas que se traduzem em ignorância.


Nada do que aconteceu teria acontecido se os responsáveis pelo desenvolvimento do trabalho minerário soubessem de um detalhe geológico simples, mas importantíssimo: tudo o que se faz ou se produz sobre os continentes, cedo ou tarde, vai para dentro do mar, exatamente através das águas dos rios. Isto quer dizer que NÃO se pode parar um rio em qualquer parte dos continentes em todo o globo terrestre. Ele tem de chegar ao mar.


A indústria mineraria que se prática na área em evidência (Brumadinho), requer o uso da água e essa água, suja ou limpa, tem de chegar ao mar. A solução do problema é NÃO BARRAR A ÁGUA DA LAVAGEM DA MINERAÇÃO! Deixa-la seguir seu caminho para o mar pela via da drenagem natural ate se depositar no mar. Se for feita a barragem da água, ela chegara ao mar, da mesma maneira, apenas que pela via do desastre que ocorreu. Quantas barragens houverem na região das minerações, tantos desastres irão acontecer.


Estamos tratando de um problema geológico sem saber Geologia. A solução dada por ambientalistas e ecologistas como se intitulam pessoas que cuidam do mesmo assunto, sem conhecer processos de sedimentação, gera desastres como em Mariana e Brumadinho.


O importante do problema é que as companhias que beneficiam o minério não podem ser penalizadas porque algumas pessoas se sentem mal diante do que ela faz. Ela, a companhia, é que gera empregos, movimenta a economia, expande o progresso, moderniza a vida social da região e principalmente, paga impostos ao governo para melhorar a educação, e o status social da nação. Não há nenhum prejuízo social ou ambiental se o assunto for gerido por geólogos e não por amadores.


Finalmente, esta ideia (drenagem lenta) deve ser aplicada às outras barragens existentes nesta e em outras regiões, para evitar novas cenas lamentáveis, apenas porque se desconhecem os processos da natureza.

Aquecimento Global

Para um geólogo que conheça a evolução e desenvolvimento do globo terrestre ao longo da sua história fica estranho o assunto em pauta. Não há nenhum aquecimento global ocorrendo ou por ocorrer. Há, isso sim, desconhecimento do assunto, o que não é nenhuma novidade. As pessoas que disso cuidam, nota-se, não tem intimidade, mínima que seja, sobre o globo e seu funcionamento.

O assunto do “aquecimento global” apareceu na literatura cientifica a partir de “sentimentos” individuais relativas a ambientes restrito, onde, de fato, as temperaturas variam como é notório a qualquer tempo que possam as temperaturas serem medidas. O que não há é “aquecimento global”.

Não há aquecimento global, mínimo que seja, por motivo singelo: não existe mecanismo para materialização do fenômeno. A fonte de aquecimento da Terra é o Sol e nada indica que ele esteja brilhando mais do que sempre brilhou.

Dissemos acima, a fonte de aquecimento do globo terrestre é o Sol. A temperatura da superfície do planeta varia (mas não aumenta!), em função dos seguintes fatores inerentes ao próprio globo, conhecidos por qualquer estudante de Geologia: 

    1. Os dois principais movimentos do globo no espaço;
    2. A inclinação do eixo de rotação do planeta;
    3. A curvatura da esfera do globo;
    4. A geografia da superfície da Terra.

Nenhum desses fatores pode ser modificado de maneira a aumentar ou diminuir o aquecimento do planeta. Principalmente pela interferência humana que é um fator meramente religioso.

CONSEQUÊNCIAS

O Brasil está quase em guerra com outros povos do mundo por ser culpado do inexistente aquecimento global da Terra e e do desmatamento da Amazônia, e tais crendices se refletem na economia, particularmente a brasileira. Veja estas figuras para entender o que é aquecimento e porque a temperatura da Terra varia.

 

Petróleo X Ecologia

As discussões sobre o aproveitamento do petróleo como fonte de energia são antigas, e em virtude do desconhecimento do assunto é natural que surjam especulações. Alguns o dizem poluente e a maioria teme pelo seu desaparecimento da face da Terra.

Podemos datar o ano de 1859 como o inicio da era do petróleo, quando foi furado o poço do Cel. Drake em Titusville, nos Estados Unidos. De lá pra cá, 160 anos atrás, o petróleo se tornou um produto indispensável para a humanidade.

Todos, absolutamente todos os humanos, inclusive os que o combatem, precisam de petróleo direta e indiretamente. Depende-se dele mesmo quando estamos dormindo, e muito mais quando estamos acordados.

Antes, mas principalmente depois da II Guerra mundial (1939/45), o desenvolvimento do mundo moderno é um fruto direto do petróleo. Entretanto, à medida que nos acostumamos com ele, e todos os seus derivados, no nosso dia a dia, a importância do petróleo banalizou-se a tal ponto que as pessoas que o usam não percebem o elo que as liga.


Admiramos os carros expostos em famosos salões de automóveis, ficando impressionados com a sua arquitetura, conforto, beleza e a velocidade que eles podem alcançar; sem lembrar que esses carros só se movem se houver combustível no seu tanque. A segurança e o conforto dos transportes aéreos ou os luxuosos transatlânticos de turismo ficariam parados sem a queima de muito petróleo, sem falar no desastre que seria a falta de petróleo para a ação dos grandes exércitos ou armadas nos campos de batalha. Evidente, que o desprezo pelo petróleo é atitude de pessoas despreparadas ou desconhecedores do assunto.

Há necessidade de saber, que o petróleo é o combustível da humanidade por afinidade de origem, e disso não podemos escapar. É problema genético. Entre nós e o petróleo a diferença é de status. Os animais, inclusive o homem, e vegetais de hoje são o petróleo do futuro, e o petróleo que usamos no momento são animais e as plantas do passado. Todos, animais e vegetais, são a energia do Sol em forma tridimensional, sólida, via fotossíntese enquanto o petróleo é o mundo orgânico o qual se transformou em lixo e foi levado às bacias de sedimentação e lá transformado em fluido.

 Os seres que ainda estão na superfície do globo usam exatamente a mesma energia da qual são formados e por isso não podem escapar de usar o petróleo como combustível. De fato, toda a indústria e o lazer dos humanos giram ao redor do petróleo. Não é possível, apenas pelo desconhecimento do assunto adotar atitudes tolas e tangentes à loucura, quando se quer evitar uma tolice como é o chamado “efeito estufa”, uma crença de ambientalistas. Não se pode exigir que os homens públicos sejam cultos até ao ponto de saber o que é o petróleo e qual a sua relação com o meio ambiente. Entretanto, agora chegamos ao ponto da paranoia ambiental, querendo uma regressão ao tempo da idade média, quando não existia nada do que conhecemos hoje. Não há qualquer possibilidade de volta ao passado do ponto aonde chegamos a despeito do peso de qualquer campanha que se faça naquela direção.

 O mundo se divide em duas partes sociais: o mundo dos ricos, em menor número; e o mundo dos pobres, o da maioria. Afirmamos nós, que esta divisão se dá como consequência do uso do petróleo. Os que usam grandes quantidades de petróleo em suas refinarias e parques industriais são chamados de “industrializados” ou ricos. Os que usam pouco petróleo, mesmo sendo da OPEP, são os chamados subdesenvolvidos ou pobres. Os países industrializados são os povos que frequentam os salões de Davos. Os subdesenvolvidos se reúnem em outras cidades para protestar contra os líderes do mundo. Aqueles querem mais desenvolvimento, quer dizer, mais segurança, conforto e lazer. Os outros querem permanecer na natureza primitiva. São as duas vertentes do momento que retratam perfeitamente o que vai pelo mundo em função de um boato ou crença: “o petróleo é nocivo ao meio ambiente”.

Há muito tempo, a riqueza era representada pela vastidão das terras sob domínio de um senhor ou de uma nação. Em seguida vieram os donos das minas de ouro, prata etc. Atualmente é rico quem usa ou domina o petróleo. Mas ninguém carregava ouro no passado, e nem pode carregar petróleo na presente era. A maneira prática de manusear a riqueza foi inventar o dinheiro. Atualmente o dinheiro corre na mão dos povos que têm petróleo.

É fato notório, que os Estados Unidos são um país rico bem como a União Europeia. Os povos subdesenvolvidos ou pobres vivem tentando migrar para essas regiões. Atualmente testemunhamos o que se passa com os povos africanos relativo à Europa. Todos são atraídos pelas possibilidades de trabalho, educação, etc. Qual o segredo dos americanos? É o mesmo segredo dos europeus de um modo geral, sejam alemães, franceses, italianos, ingleses, noruegueses etc. Eles usam muito petróleo na sua vida diária, e a riqueza surge como consequência. A riqueza é o petróleo para lá canalizado e transformado em dinheiro distribuído entre a população na forma de emprego e renda. A comparação é pertinente com o exemplo dos automóveis mencionado anteriormente. Sem o combustível no seu tanque, não se moverá do lugar. Países desenvolvidos não o seriam sem petróleo. Em outras palavras, sem petróleo não existe desenvolvimento. Vamos guardar este ponto e estudar outro.

Segundo as tradições bíblicas o homem foi amaldiçoado por ter comido o fruto proibido e entre outros castigos veio o versículo:

“…do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que retornes à terra, porque dela foste tomado; porquanto és pó e ao pó tornarás.” (Bíblia Sagrada. Gênesis cap.3 v.19 ).

O relato acima é exemplo do caminho percorrido pela ciência. A criação do homem e dos outros animais foi feita por uma criatura superior a eles, segundo a ciência praticada naquele tempo, aproximadamente 14 mil anos atrás. Era a ciência daquele tempo, exercida pelos sábios daquele tempo. Foi uma verdade ao seu tempo, hoje não é mais. Equivale ao geocentrismo, antes de Copérnico.


Deste modo, podemos afirmar, que o trecho bíblico “…és pó e ao pó retornarás…” é uma crença antiga. O homem como os outros animais e os vegetais, é o gás carbônico da atmosfera transformado pela força do Sol, como ilustra o Ciclo da Energia na Terra. Quando morre volta à condição original, isto é, volta à condição de hidrocarbonetos, ou mais precisamente, volta à condição de petróleo.

A ideia de que somos pó e o desconhecimento do detalhe sobre a origem do homem encoraja os desconhecedores de assuntos geológicos a proclamarem que o CO2 é um gás poluidor, e a promoverem congressos mundiais para condenarem o gás, carbônico, “o gás da vida”, como intitulado neste trabalho.

Vamos alargar o nosso raciocínio insistindo em um ponto fundamental: todos os fenômenos físicos, químicos ou biológicos têm uma explicação somente, e todos são ligados pela sua gênese. Elucidemos: os homens, os animais, os vegetais, as chuvas, os tremores de terra, o desenvolvimento da civilização com suas máquinas formidáveis, a existência do petróleo e seus usos, o giro da Terra, as estações do ano, os dias e as noites têm uma só origem, uma só explicação, a qual preside todos os movimentos mencionados anteriormente: a força da gravidade. Só há um caminho para chegar a esta conclusão: o estudo ordenado dos fenômenos, que frequentemente chamamos de estudo estratigráfico.

Unindo agora os dois assuntos anteriores, aparentemente desconexos:
Vimos duas vertentes do pensamento sobre a origem do homem e da sua natureza. A vertente religiosa, seguida pela maioria da população, representada pelos seguidores do “combate” ao gás carbônico, e a vertente de poucos geólogos que têm posição oposta.

Qualquer análise, que seja feita sobre a composição do ar atmosférico indica quanto o nitrogênio é abundante: 78% do volume de qualquer amostra e não é importante para as nossas necessidades. Enquanto o oxigênio representa 21% no volume das amostras. Do restante, 1%, apenas 0,032% é de gás carbônico, “o poluidor”, uma espécie de “gás bandido” para os radicais. Neste ponto aparece o segundo questionamento, também científico.

Os cientistas religiosos afirmam que o gás carbônico está aumentando de volume em virtude da queima do petróleo nos motores de automóveis, fábricas e usinas de força, com isso contribuindo para aumentar o índice do “gás do efeito estufa” e piorando as condições atmosféricas. Este raciocínio move a campanha dos cientistas religiosos e por fim, provoca as COPES.

Tudo isso é completamente contrário sobre o que diz o estudo estratigráfico do planeta. O gás carbônico, atualmente em quantidade mínima na atmosfera NÃO ESTÁ crescendo em volume, mas sim diminuindo cada vez mais, tendendo a zero no final do processo. Por que tende a zero? Porque o gás carbônico é a matéria-prima do processo vital, é a matéria-prima da vida e sua continuidade no planeta pelo fenômeno da fotossíntese. Enfatizemos o processo: há, em pleno funcionamento o Ciclo da Energia, que se inicia com a fotossíntese, o processo fixador da energia, e termina com a liberação dos componentes da materialização da energia, CO2 e água.

Completando o raciocínio: o “efeito estufa” é uma ideia de cientistas religiosos, que entendem a natureza segundo princípios bíblicos. A geologia é uma ciência cujos princípios são baseados na matéria encerrada no globo. É uma ciência materialista.

Não há aumento de teor do gás carbônico na atmosfera! Ao contrário, o seu stock está chegando ao fim, como ilustrado na curva da fotossíntese, e no fenômeno da desertificação do planeta. Tal processo, da desertificação, é a evidencia de que o gás carbônico está em estoque decrescente. Já começou há muito tempo a falta de alimento para os vegetais.

Quase todo o volume de gás carbônico existente ao início da história geológica está estocado na subsuperfície do planeta na forma de petróleo.
No início, as florestas cobriram o globo inteiro de vegetais, quando a cor verde dominou a paisagem e, a determinado ponto do processo, quando a atmosfera estava bastante oxigenada, surgiram os animais. Neste ponto, devido à grande quantidade de animais e vegetais consumidores de gás carbônico na forma de matéria orgânica tem início o processo da desertificação do globo até o ponto atual. Com mais clareza, os desertos são a consequência direta da falta do único alimento para os vegetais, o gás carbônico, em processo irreversível. A tendência é a expansão dos desertos e retração das áreas verdes do globo até o limite final.

A paisagem final é um planeta a girar em sua órbita, desértico, com paisagem marciana, sem qualquer sinal de vida tanto na terra como nas águas e no ar, com os reservatórios da subsuperfície abarrotados de petróleo. Cessa o processo fotossintético. A atmosfera do planeta se resume a 100% de nitrogênio colado na superfície do globo e a estratosfera formada de puro oxigênio.

Quanto tempo levará para chegar ao estágio descrito acima é imprevisível porque, no presente, há uma compensação dada exatamente pelos países atualmente considerados “inimigos da humanidade”, os quais queimam muito petróleo para sustentar o status de país desenvolvido.

Vejamos duas notícias atuais, de 22-02-2016, publicadas em um importante jornal brasileiro para demonstrar nossa tese:

http://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral,elevacao-dos-oceanos-no-seculo-20-foi-a-maior-em-3-mil-anos–diz-estudo,1835383
http://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,queimar-todo-combustivel-fossil-disponivel-elevaria-nivel-do-mar-em-60-metros,1760824

Depreendem-se da leitura das notícias, que seus autores são cientistas bem intencionados, mas têm mais interesse em alertar seus leitores contra o uso do petróleo como combustível do que informar objetivamente fatos da natureza da Terra.Quem conhece a ciência geológica sabe que:

  1. O aquecimento global é uma teoria vaga criada por cientistas religiosos, sem base em fatos.
  2. Não se fazem medidas tanto do nível como do volume da água do mar, principalmente em centímetros. É uma impossibilidade geológica.
  3. Não se mede a temperatura do planeta. Estima-se seu grau de energia.
  4. Não há possibilidade de queimar todo o petróleo existente nos reservatórios da Terra.
  5. Não há qualquer possibilidade de um “efeito estufa” provocado pela quantidade de gás carbônico existente na atmosfera da Terra.
  6. O percentual de gás carbônico está diminuindo e não crescendo como pensam os ecologistas sem conhecimento da estratigrafia.
  7. O uso da matemática e seus diversos ramos como, por exemplo, a estatística, não tem qualquer aplicação em estudos geológicos, e quando aplicados causam sérios prejuízos.
  8. Não é o nível do mar que aumenta. Os continentes é que se movem. A costa brasileira está afundando, e a plataforma continental é prova disso. O volume de água no globo é FIXO.

Para compreender os fenômenos geológicos é indispensável o conhecimento da estratigrafia e da História da Terra, ao longo do tempo geológico.

CONCLUSÃO.

A situação da ciência atual não é nova no mundo da ciência. Copérnico (1473-1543), no episódio da troca da crença geocêntrica pela teoria heliocêntrica; Alfred Wegener (1880-1930) quando tentou, sem êxito, mostrar aos geofísicos do século passado que existiam os movimentos tangenciais na periferia do globo, ou Lavoisier (1743-1794) quando desmontou a teoria do flogisto, mostrando o papel do oxigênio no processo da combustão, são exemplos da atual situação. Seus contemporâneos supunham professar os conceitos vigentes em cada época como os mais corretos, e tiveram de se conformar que as diversas situações eram, de fato, equivocadas.

Não há nenhum aquecimento global fora do normal resultante da insolação na superfície do globo, especialmente, como se proclama, provocado pelas emissões de gás carbônico. Nem ao menos há gás carbônico bastante para satisfazer a população vegetal do planeta, quanto mais, e especialmente, para provocar o proclamado “efeito estufa”.

Não se pode pensar em um “reflorestamento” dos desertos por impossibilidade geológica, mas é possível diminuir a velocidade da desertificação do planeta aumentando o teor do gás carbônico na troposfera usando mais combustíveis fósseis, ao contrário da crença “ambientalista” tendente a diminuir o uso do petróleo. Os “ambientalistas”, sem saber o que é e como funciona o ambiente onde vivem prejudicam aquilo que querem cuidar. Jogam contra o ambiente. Uma contradição e uma ironia!

Petróleo para Políticos e Jornalistas.

Apesar de ser a substância mais usada no mundo atual, o petróleo foi e é um assunto misterioso, não só entre acadêmicos e cientistas, mas entre políticos e jornalistas.  

Depois que o petróleo sai do poço segue para as refinarias, a partir daí entra a engenharia petroquímica e os produtos industriais que serão usados por toda a humanidade. Mas o que é o petróleo? Como ele se forma e se acumula? O que governa a sua abundância ou raridade? Por que só rochas sedimentares podem acumular petróleo?

Conhecendo as respostas das perguntas acima os formadores de opinião (jornalistas) e fazedores de leis (políticos) dominarão o assunto e conseguirão transmiti-lo ao povo dentro da simplicidade da ciência conhecida.

O que vai se ler é uma condensação do resultado de pesquisa realizada nos arquivos técnicos da Petrobras, que é a história da exploração do petróleo dentro da própria empresa, e será contada com auxílio de links para a parte científica da pesquisa e ser consultada pelo leitor.

A pesquisa indica um novo caminho para a pesquisa do petróleo. Nesse estudo observou-se um erro de ordem científica nos relatórios paleontológicos. A Paleontologia era uma técnica destinada a ajudar os geólogos encarregados das perfurações nas pesquisas da subsuperfície da Bacia do Recôncavo para determinar a formação produtora dos hidrocarbonetos.

A pesquisa indicou que há erros que precisam ser corrigidos, do que resultarão novas ideias sobre a técnica de buscar-se os hidrocarbonetos. Essa nova forma de pesquisar e explorar o petróleo indica novos rumos para colocar o Brasil nos trilhos. É a contribuição da ciência geológica para a política e o desenvolvimento.

O petróleo é, sem dúvida, o assunto mais importante para ser discutido no Brasil do presente, pois nossos problemas sociais estão ligados a ele. Estamos em um ponto crucial da vida política do país e não podemos perder a oportunidade. Entretanto, o assunto nem ao menos começou a ser ventilado no novo governo. As pessoas da cena técnica não gostam dessa discussão, e os da cena política ainda não priorizaram o assunto. Diante desse quadro compete-nos provocar a discussão.

Seguir conceitos e definições de fontes tradicionais é permanecer com ideias defasadas, antiquadas e principalmente erradas sobre o assunto. Esses conceitos originaram-se entre os pioneiros do estudo do petróleo que, a princípio, se interessavam apenas pela obtenção do mesmo. Por ser o produto industrial mais usado no mundo moderno e devido a facilidade de encontrá-lo em qualquer latitude ou longitude, a busca da sua origem e ocorrência se tornaram pouco importantes diante do seu uso. 

Baseados em um boato do século passado (“o petróleo vai acabar”), os “donos” das grandes minas no Oriente Médio fundaram a OPEP em 1960, e em seguida elevaram artificialmente os preços do produto a alturas nunca vistas, ou seja, contrariando uma regra econômico /comercial conhecida de todos: a raridade ou a dificuldade de obter determinado  produto (qualquer um!) eleva o seu preço, enquanto a abundancia reduz seu preço. Quando se proclamou aquela “verdade” – o petróleo vai acabar – estávamos no meio do século passado, e o mundo já consumia aproximadamente 70 milhões de barris de petróleo por dia (bpd). Atualmente estamos consumindo algo parecido com 90/95 milhões de bpd, e o petróleo continua a fluir fácil e abundantemente das bacias tradicionais e novas bacias. 

O preço do produto é que está artificialmente elevado demais, apenas para beneficiar os supostos “donos” do mesmo. Os cálculos sobre as reservas de petróleo existentes no globo são meros palpites, pois sem conhecer a gênese do petróleo é impossível dizer ou fazer cálculos sobre as reservas da subsuperfície do planeta. No Brasil, as reservas ainda mal foram tocadas, seu potencial é incalculável. A nossa Estatal encarregada de pesquisar e produzir petróleo não tem número de sondas necessário para furar milhares (1000, 2000, …) de poços/dia (em torno de 50 dólares/bbl). 

O QUE É O PETRÓLEO 

Embora seja o produto mais usado entre os humanos, a maioria dos profissionais do petróleo não sabe o que é isso, ou seja não sabe o que é o petróleo. Uns dizem que é produto dos animais do passado, outros que ele nasce de folhelhos pretos, ou ainda os que imaginam que o petróleo se forma a partir do magma do interior do globo. A definição atual diz:

Petróleo é a energia do Sol armazenada em reservatórios geológicos na subsuperfície, como resultado da fotossíntese”. (leia aqui)

ABUNDÂNCIA OU RARIDADE DO PETRÓLEO

Outra novidade da pesquisa: não há meios nem modos de acabar com a quantidade de petróleo armazenada nas rochas da subsuperfície do globo, especialmente porque tal insumo se renova constantemente ao longo do tempo geológico, diferentemente do tempo humano, e por isso ele pode ser usado à vontade, com muitas vantagens para a humanidade, que serão vistas adiante. 

RELAÇÃO IDH/PETRÓLEO

Verifica-se por simples comparação que, quanto maior a quantidade de petróleo consumida por determinada população maior a sua classificação civilizatória (IDH). Em outras palavras, o grau de desenvolvimento de determinada população é diretamente proporcional a quantidade de petróleo consumida por ela. Ver tabela a seguir, construída com dados de órgãos oficiais a qual será estudada posteriormente.

RELAÇÃO PIB/PETRÓLEO


Ainda por comparação, também, fica evidente na mesma tabela, que quanto maior o uso do petróleo, maior e melhor é a classificação do produto interno bruto – o PIB. O PIB, neste caso é uma dependência da quantidade de ENERGIA consumida pelo país em estudo. Observação importante: não é a PRODUÇÃO DE PETRÓLEO que contribui para o desenvolvimento de um povo, É O CONSUMO!!!

Diante dessas evidencias, deste ponto em diante substituiremos o PIB (valor subjetivo, calculo complicado), e o IDH pelo Índice LHD – litros de petróleo/habitante/dia (valor objetivo) por uma razaosimples: é mais fácil de calcular, e os fatores que entram para o cálculo são objetivos. O Índice LHD É UMA FUNÇÃO DO MAIOR OU MENOR CONSUMO DE ENERGIA pelo povo sob estudo, isto é, maior o LHD (nosso índice) resulta maior PIB e correspondente maior IDH.

Por isso, deste ponto em diante usaremos apenas o índice LHD o qual é obtido pela divisão dos números da 4ª pela 5ª colunas obtendo-se a 6ª coluna que é o LHD procurado que corresponde aos outros dois índices (PIB e IDH).

A conclusão é uma novidade cientifica:


Para que se obtenha um valor de alto LHD (alto PIB ou IDH) ou de alto padrão de vida se faz necessário um alto consumo de combustível (petróleo), e para isso só existe um caminho: forçar um alto consumo de combustíveis baixando o preço dos mesmos. No Brasil o procedimento está no caminho oposto: aumenta-se o preço do combustível para reduzir o consumo, forçando para baixo a atividade econômica. Aqui se faz uma política de contenção do consumo via preços altos, para facilitar lucros para a estatal. Há que se baixar o preço dos combustíveis para provocar o seu uso e, consequentemente, que haja desenvolvimento do país pela criação de novas atividades econômicas de qualquer natureza, quando então se pode cobrar os impostos. A equipe econômica do governo não aplica a ideia porque a desconhece.

EXPORTAÇÃO DE PETRÓLEO                                                                                                                                                            fonte: Bp Eneergy Outlook 2035” BP Statistical Review of World Energy, 67 th Edition


Pretender se tornar um exportador de petróleo, nas atuais condições, é uma ilusão de leigos. Petróleo, para um país subdesenvolvido, NÃO É produto de exportação. É produto de consumo interno. Transforma-se a energia do petróleo em combustíveis baratos, trabalho para o povo, bens agrícolas ou industriais para exportação. Exportar energia em um país carente dela é crime de lesa-pátria, insensatez e ignorância. 


A FALÁCIA DO EFEITO ESTUFA E DO AQUECIMENTO GLOBAL


Os supostos “fenômenos” mencionados acima são frutos da imaginação de pessoas inteiramente desprovidas de qualquer conhecimento do funcionamento do globo terrestre, ou seja, de pessoas leigas em assuntos sobre a História Geológica e Estratigrafia. 


O resultado disso são as atuais reuniões das COP (Conferencia das Partes), nas quais arrecada-se dinheiro para promoção de reuniões infrutíferas, mas excelentes para promoções pessoais. Felizmente, começam a se desgastar com a saída do seu principal acionista, os EUA, e a ameaça da saída do Brasil.
O autor da “teoria do aquecimento global” e seus apoiadores não tem ideia mínima das características geológicas do globo, e expõem seus temores pessoais criando um panorama de pânico em governantes e na população. Além disso criam programas do tipo “créditos de carbono”, onde os mais ricos pagam altas taxas compensatórias pela produção de gás carbônico em seus parques industriais aos mais pobres, para que se mantenham na pobreza (país agrícola, sem queimar combustíveis). É atitude contraditória e amadorística relativa ao funcionamento do globo terrestre.

EXTINÇÃO DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

Os tópicos focalizados acima são de máxima importância política. Segundo eles, o atual Ministério do Meio Ambiente pode e deve ser extinto, pois impede e dificulta o desenvolvimento do país, apoiado em uma ideia vaga, geologicamente errada e extremamente prejudicial ao crescimento do país. Aqueles que são favoráveis ao desenvolvimento rápido, veloz (a maior parte do povo), precisam usar o máximo de combustível possível, tanto para incrementar o fator produção de bens e trabalho, como para preservar a vida na Terra, com maior produção de CO₂, evitando a desertificação da superfície do globo, desde que o percentual desse gás, hoje, na atmosfera é diminuto (+_ 0,03%). Se os políticos conhecerem a origem e o funcionamento da atmosfera certamente ficarão mais habilitados para argumentar a favor da ideia da extinção do Ministério do Meio Ambiente.

PIB, IDH e LHD

O PIB, o IDH e o LHD visto anteriormente são índices que se equivalem, mas apenas os dois primeiros são resultados obtidos em cálculos complicados, enquanto o LHD fornece a causa do subdesenvolvimento. Dizendo de outra maneira: o produto interno bruto e o índice de desenvolvimento humano são resultados dependentes ou resultantes do índice LHD (ver tabelas). O PIB e o IDH do Brasil são baixos ou fracos relativo aos outros países porque o LHD do Brasil é baixo ou fraco. Precisamos elevar o LHD do Brasil, e isso não pode ser feito nas atuais condições do estatismo. Estatismo em negócios de petróleo é sinônimo de corrupção, e os acontecimentos políticos recentes são provas irrefutáveis do que afirmamos. 

O programa estatal de produzir 4 milhões de bpd em 2030 é enganoso. Agora em 2018, com 210 milhões de habitantes, precisaríamos consumir 12 milhões de bpd para nos transformarmos em um país decente, e em 2030 estaremos com 230 milhões de habitantes (tendência do crescimento atual), precisando de inalcançáveis 15 milhões de bpd e provavelmente enfrentando uma guerra civil e em plena desordem econômica. 

A Petrobras foi indispensável em 1953 e décadas seguintes. Atualmente é um estorvo no caminho do progresso do Brasil. O povo do Brasil não sabe dessas coisas e apoia a Estatal brasileira, mas os jornalistas e políticos que estão no Congresso Nacional precisam saber delas para uma nova posição política/social, sobre o assunto.

ENERGIAS ALTERNATIVAS

É erro apelidá-las de alternativas. Não há alternativas para o petróleo. Os expedientes atuais, álcool de cana, azeite de dendê, usinas de vento etc., não têm capacidade de mover superpetroleiros, navios de guerra, supergraneleiros, nem o Antonov AN-225. Tais energias “alternativas” servem para pequenos negócios, iluminação de cidades balneárias, fazer funcionar parques infantis, aquecimento de água em condomínios e várias outras pequenas utilidades. Não se pode pensar em desenvolvimento de um país de 210 Milhões de habitantes com essas “energias alternativas”. As formas de energia alternativa são “curtos circuitos” no “Ciclo da Energia” geológico, o que significa pequenas doses da mesma energia do Sol, ainda em superfície, na forma de alimentos (cana, milho, soja, etc.)

Resumindo: para pequenos negócios: “energia alternativa” de superfície; para mover o Brasil (8,5 km2 e 210 milhões de habitantes): PETRÓLEO, petróleo e mais petróleo, a energia de subsuperfície. 

LIXO

O lixo das pessoas ou lixo doméstico é mais um problema, também dos geólogos e da Geologia. É um dos itens que compõe o Ciclo da Energia e tem de ser tratado como tal. 

A observação principal é que tudo o que está acima da linha da praia vira lixo e este lixo tem de ser devolvido para dentro do mar, ou colocado abaixo da linha da praia. Este comportamento foi, no passado, e é no presente uma Lei da natureza. A solução da popular “reciclagem” é fazer lixo duas vezes. O lixo reaproveitado volta a se transformar em lixo uma segunda vez.

Na superfície do globo só existem duas espécies de materiais, e ambos se transformam em lixo:

1. Lixo de origem mineral. Os resíduos das rochas originais formados pela atuação dos processos de sedimentação são levados pelas correntes fluviais até o mar, onde se depositam, formando as rochas sedimentares. 

2. Lixo de origem orgânica. Esse tipo de lixo se forma com os gases da atmosfera sob a energia do Sol, na forma de vegetais, após usados pelos humanos se transformam em montanhas de detritos para apodrecer à superfície nos conhecidos lixões.

Geologicamente, tudo o que se produz e se consome acima da linha das praias inexoravelmente passa para baixo da linha da praia e enterra-se no mar, como dissemos acima. A parte mineral transforma-se em rochas e a parte orgânica em petróleo.

Certamente não se pode jogar lixo de qualquer espécie nos arredores das cidades e ao nível do mar. Prejudicaria a indústria do turismo e provocaria o natural desprezo pela ideia.
Posto isso, qual a solução para o lixo das cidades?

A solução geológica é enterrar-se o lixo em poços especialmente construídos para isso nas rochas das formações costeiras, ainda em processo de sedimentação e ainda não consolidadas (plataforma continental).

Há que criar-se uma nova engenharia – engenharia de construção de poços para lixo orgânico – pois o lixo mineral, de qualquer natureza, deve ser descartado diretamente no fundo do mar, onde será incorporado aos fragmentos minerais preexistentes.